Pensar a pandemia a partir da branquitude

Palavras-chave: Racismo. Branquitude. Cartas. Pacto narcísico.

Resumo

Desde 2020 vivemos a pandemia por coronavírus, e em nosso país os impactos da mesma precisam ser analisados desde múltiplos conceitos e fatores. Desta forma, propomos uma leitura acerca da pandemia a partir do conceito de branquitude. Para tanto, nos detemos no referencial teórico apresentado por Maria Aparecida Bento e Lourenço Cardoso, intelectuais expoentes na discussão do tema no Brasil. A partir do conceito de pacto narcísico da branquitude e de branquitude crítica e acrítica, apresentamos nossa discussão quanto à experiência da pandemia. Escrevemos cartas pessoais em um exercício cartagráfico, analisando como a pandemia impacta o corpo de uma mulher branca e o corpo de homem negro. E por fim, apontamos a necessidade da ressignificação da branquitude, motor das políticas de morte em nosso país; a necessidade de pensarmos a ressignificação da branquitude no Brasil é urgente para que se possa constituir práticas para um projeto de estado antirracista.

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Biografia do Autor

Bruna Moraes Battistelli, UFRGS/doutoranda

Psicóloga (UFRGS), especialista em Instituições em Análise (UFRGS), mestra em Psicologia Social e Institucional (UFRGS) e doutoranda em Psicologia Social e Institucional (UFRGS). Bolsista CAPES:O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Brasil (CAPES) – Código 001.

Leonardo Régis de Paula, UFRGS

Graduado no curso de Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Mestrando em Psicologia Social e Institucional pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Bolsista Capes: “O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Brasil (CAPES) – Código de Financiamento 001.

Publicado
2022-02-01
Como Citar
Battistelli, B. M., & Régis de Paula, L. (2022). Pensar a pandemia a partir da branquitude. Revista Espaço Acadêmico, 21, 55-65. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/60335