A máquina do privilégio:

o protagonismo de cantoras brancas no Carnaval 2021

  • Mariana Carvalho UFMG
Palavras-chave: branquitude; privilégio branco; Daniela Mercury; Claudia Leitte; Ivete Sangalo; Margareth Menezes.

Resumo

Este artigo propõe uma breve reflexão sobre privilégio branco a partir de um episódio ocorrido no Carnaval de 2021, quando a cantora Margareth Menezes comunicou que não iria realizar sua live de carnaval por falta de patrocínio, enquanto Daniela Mercury, Claudia Leitte e Ivete Sangalo tiveram seu espaço garantido na folia virtual. Assim, ressalto que mesmo depois de tantas discussões sobre racismo e antirracismo nas redes sociais, ocorridas no último ano, o protagonismo permanece o mesmo. Para isso, relaciono o episódio citado a outros eventos, no intuito de expor a perspectiva das artistas, pensando como o lugar que elas ocupam - enquanto mulheres brancas - interfere na sua produção artística. Por fim, aproveito a atual e oportuna explicação de Margareth Menezes sobre a "máquina do privilégio", para localizar a narrativa da branquitude e questionar os estereótipos da mulher branca como padrão estético e ideal feminino no gênero Axé music.

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Biografia do Autor

Mariana Carvalho, UFMG

Doutoranda em Antropologia (UFMG), mestra em Música (UFMG) e graduada em Antropologia (UFMG). 

Publicado
2022-04-01
Como Citar
Carvalho, M. (2022). A máquina do privilégio:. Revista Espaço Acadêmico, 21, 82-92. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/60367