Negros e vermelhos:
classe, raça e anarquismo no pós-abolição da Bahia (1920-1922)
Resumo
Contestando certa visão historiográfica que associa mecanicamente o fenômeno do anarquismo à imigração no Brasil, numa operação que ressalta a excepcional radicalidade dos imigrantes italianos em detrimento da experiência de outros trabalhadores nacionais, especialmente negros e afrodescendentes, este estudo tem como objetivo analisar e compreender os modos pelos quais trabalhadores e militantes anarquistas refletiram sobre as relações entre classe e raça, no contexto do pós-abolição baiano. Para atingir este objetivo, debruçar-nos-emos sobre a experiência singular de um sindicato de trabalhadores da construção civil de Salvador, de maioria negra e afrodescendente, que entre 1920 e 1922, adotou a estratégia sindicalista revolucionária, animada por ideais e militantes anarquistas, com vistas a fazer eclodir uma revolução social no Brasil.
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