No tempo do SPI:
o indigenismo e a escola entre os povos indígenas de Oiapoque
Resumo
A educação escolar alcançou os povos indígenas no Brasil em distintos tempos e lugares, sendo que a implantação da escola pelo indigenismo nas aldeias serviu para agenciar “relações” entre o Estado brasileiro e os nativos contatados. Este artigo problematiza as relações históricas do indigenismo do Serviço de Proteção aos Índios (SPI) e da escola entre os povos indígenas de Oiapoque, que vivem em uma região de fronteira com a Guiana Francesa. Os pressupostos teóricos e metodológicos adotados recorrem ao regime de historicidade de François Hartog. Assim, perscrutou-se os documentos da agência indigenista e as memórias e histórias descritas pelos professores indígenas em seus estudos no Curso de Licenciatura Intercultural Indígena (CLII/UNIFAP), para que esse conjunto documental possibilitasse historicizar, no tempo e no espaço, o contexto de implementação da escola e seus múltiplos significados.
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Copyright (c) 2022 Carina Santos de Almeida (Autor)

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