Um ensaio sobre as relações de semelhança a partir de uma artista surrealista, Leonora Carrington

Palavras-chave: Leonora Carrigton. Forma. Informe. Semelhança.

Resumo

O objetivo principal deste trabalho será estabelecer um recorte da vida e da obra de Leonora Carrigton, uma artista surrealista, enfatizando algumas características da sua arte – negligenciada por algum tempo e exaltada em outro, por motivos questionáveis – para discutir uma questão vinculada a como pensamos e sentimos a nossa relação com os objetos. A noção que temos de forma (e de informe) está vinculada às relações de semelhança e não-semelhança pelas quais somos submetidos através da organização social, que fornece a maneira como nos reconhecemos no mundo, inclusive, como a forma do corpo da mulher é reconhecida. Nesse sentido, a obra e a vida de Leonora transgridem os acordos pré-estabelecidos e fornecem elementos para as discussões estéticas.

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Biografia do Autor

Juliana Portilho, IP-USP

Psicóloga, Psicanalista e Professora. Mestre e Doutora em Filosofia (FFLCH-USP) e Pós-doutoranda em Psicologia Clínicia (IP-USP).

Referências

DIDI-HUBERMAN, G. O que vemos, o que nos olha. São Paulo: Ed. 34, 2010.
MOORHEAD, J. Leonora Carrington: una vida surrealista. Tradução Vidal, Laura. Madri: Turner, 2017.
Publicado
2022-06-01
Como Citar
Portilho, J. (2022). Um ensaio sobre as relações de semelhança a partir de uma artista surrealista, Leonora Carrington. Revista Espaço Acadêmico, 69-78. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/62783
Seção
ESPECIAL - (Bio)grafando Mulheres