A construção de subjetividades no campo da gestão educacional no Brasil:
geografia, território e poder
Resumo
A maneira como a gestão educacional se desenvolve no Brasil, suas contradições, conceitos, transposições, de alguma forma se atualizam em nosso momento histórico, influenciando em diferentes níveis as percepções que construímos sobre como a educação é conduzida, organizada. Nosso objetivo é analisar, levando em consideração as diferentes vertentes relacionadas a gestão educacional no Brasil, seus aspectos geográficos, territoriais e suas consequências em nível de subjetividade e poder. Trata-se, neste sentido, de um ensaio teórico. Primeiramente, descreveremos as principais vertentes que tematizam a gestão educacional no Brasil em seu formato clássico e crítico. Em seguida, observaremos os limites, as dobras, as elevações que esta massa discursiva forma, se constitui como território discursivo, no que se refere aos processos enunciativos e as marcar que se estabelecem no corpo dos gestores. Posteriormente, analisaremos as relações territoriais e suas consequências em nível de construção de subjetividade articulada as dinâmicas de poder.
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Referências
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