A construção de subjetividades no campo da gestão educacional no Brasil:

geografia, território e poder

Palavras-chave: Gestão educacional no Brasil, processos de subjetivação, território, poder.

Resumo

A maneira como a gestão educacional se desenvolve no Brasil, suas contradições, conceitos, transposições, de alguma forma se atualizam em nosso momento histórico, influenciando em diferentes níveis as percepções que construímos sobre como a educação é conduzida, organizada. Nosso objetivo é analisar, levando em consideração as diferentes vertentes relacionadas a gestão educacional no Brasil, seus aspectos geográficos, territoriais e suas consequências em nível de subjetividade e poder. Trata-se, neste sentido, de um ensaio teórico. Primeiramente, descreveremos as principais vertentes que tematizam a gestão educacional no Brasil em seu formato clássico e crítico. Em seguida, observaremos os limites, as dobras, as elevações que esta massa discursiva forma, se constitui como território discursivo, no que se refere aos processos enunciativos e as marcar que se estabelecem no corpo dos gestores. Posteriormente, analisaremos as relações territoriais e suas consequências em nível de construção de subjetividade articulada as dinâmicas de poder.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Juliano Bona, SEMED

Doutor em Educação pela Universidade do Vale do Itajaí - Univali (2020). Professor de matemática, atua na equipe gestora na Rede Pública Municipal de Timbó/SC - Semed. Tem experiência no Ensino Superior nas seguintes áreas: Educação, Educação Matemática, Cálculo Diferencial e Integral, Geometria e Álgebra Linear. Desenvolve pesquisa na área da Educação, Gestão Educacional, Educação Matemática, Processo de Internacionalização do Currículo (IoC), Estudos Interculturais, Intermatemática e Filosofia da Diferença.

Referências

ARROYO, M. G. Administração da educação, poder e participação. Educação e Sociedade. 1 (2), 36-46. 1979.
BRUCE R. H. G. A desterritorialização na obra de Deleuze e Guattari. Departamento de Geografia. Universidade Federal Fluminense. 2009.
DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Mil Platôs: capitalismo e esquizofrenia. Vol.1. Rio de Janeiro: Ed. 34. 1995.
DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O que é a filosofia? São Paula. Editora 34. 2002.
HAN, B. C. O que é poder? Rio de Janeiro: Vozes. 2019.
LEÃO, A. C. Introdução à administração escolar. (3a ed.). São Paulo: Cia. Editora Nacional. 1953.
SANDER, B. Consenso e conflito: perspectivas analíticas na pedagogia e na administração da educação. São Paulo: Pioneira. 1984.
SOUZA, A. R. As teorias da gestão escolar e sua influência nas escolas públicas brasileiras. Revista de Estudios Teóricos y Epistemológicos en Política Educativa, v. 2, p. 1-19. 2016.
Publicado
2023-01-01
Como Citar
Bona, J. (2023). A construção de subjetividades no campo da gestão educacional no Brasil:. Revista Espaço Acadêmico, 22(238), 09-19. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/64074