Rede do babado e rede legal:

um olhar dissidente sobre a lógica da exploração sexual na Amazônia

Palavras-chave: Adolescentes, Exploração Sexual, Amazônia

Resumo

O presente estudo destaca recortes das lógicas de funcionamento da rede de exploração e da rede de proteção de crianças e adolescentes no Amazonas a partir de reflexões advindas das categorias nativas “rede do babado” e “rede legal “respectivamente. Tais reflexões trazem argumentos que corroboram com a hipótese de um estudo que defende a hipótese de que a lógica das adolescentes de exploração sexual está mais próxima da rede de exploração do que da rede de proteção. A partir do uso das categorias sexualidade e gênero como recortes de análise, busca-se observar essas experiências situadas para se repensar a posição das jovens não exclusivamente como vítimas, mas com movimentos que permitem protagonismo para transitar entre essas redes destacando que crianças e adolescente não podem ser unicamente essencializadas no papel de vítimas. 

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Biografia do Autor

Consuelena Leitão, UFAM

Possui graduação em Psicologia pelo Centro Universitário Luterano de Manaus (2000), mestrado em Psicologia (Psicologia Social) pela Universidade Federal da Paraíba (2008) e doutorado em Antropologia Social pela Universidade Federal do Amazonas (2016). Professora titular da Faculdade de Psicologia da UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS.

Breno de Oliveira Ferreira, UFAM

Psicólogo, pedagogo, Doutor em Saúde Coletiva. Professor do curso de Psicologia-Ufam e coordenador do mestrado em psicologia - Universidade Federal do Amazonas (UFAM).

Publicado
2023-01-01
Como Citar
Leitão, C., & Ferreira, B. de O. (2023). Rede do babado e rede legal: . Revista Espaço Acadêmico, 22(238), 147-156. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/64551
Seção
Dossiê: Juventudes, Interseccionalidade e Direitos Humanos