Brincando com números:
cadafalsos e alçapões na prática comparativa da história econômica
Resumo
Entre 06 de julho de 1711 e 22 de novembro de 1720, o volume total transacionado no termo de Vila do Carmo bateu na casa de 1.415:282$979 réis (ACSM, LN. 1-16, 1º of). Somatório do preço de todos os bens de raiz e de escravos comercializados no período acima e registrados no primeiro ofício de notas do Arquivo da Casa Setecentista de Mariana (ACSM), esse extraordinário número deve ser visto com cautelas e ressalvas. E o deve por várias razões, dentre as quais: ele reflete o valor de troca das mercadorias, seu preço, ou melhor, seu preço-ouro. Por seu turno, este se constitui signo da própria produção aurífera – influenciada tanto pelo tempo de trabalho gasto na sua extração, logo pelo nível de evolução das forças produtivas, quanto pelas circunstâncias naturais de escassez ou abundância. Nesses termos, faz-se necessário uma análise um pouco mais detida acerca das enunciações acima.
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