Crônica do petismo universitário:

dissolução de uma redundância?

  • Paulo Roberto de Almeida
Palavras-chave: PT, Petismo, Política, Universidade

Resumo

Referir-se ao “petismo universitário” soa, de fato, quase como uma redundância, tantas são as superposições entre o conceito e este seu adjetivo (que poderiam ser intercambiáveis, diga-se de passagem). Trata-se, em todo caso, de um lugar comum na cultura universitária das últimas duas décadas, pelo menos explicitamente (e talvez implicitamente e por um período mais longo, se de verdade for possível considerar essa identidade como típica do mores universitário, operando um tipo de “retroprojeção histórica” desde algumas décadas). Ou seja, o petismo universitário ou, inversamente, o universitário petista estão tão casados e identificados um ao outro, no plano conceitual, quanto, por exemplo, identificar a “nova Roma” com a “arrogância imperial” do único hiperpoder unilateral de nossos dias, quanto referir-se ao “capitalismo mafioso” da transição russa do socialismo ao capitalismo, ou ainda apostar na desonestidade congenital de políticos italianos, japoneses e de algumas outras nacionalidades também. 

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Biografia do Autor

Paulo Roberto de Almeida

Doutor em Ciências Sociais, diplomata, autor de vários trabalhos sobre relações internacionais e política externa do Brasil

Publicado
2023-03-26
Como Citar
Almeida, P. R. de. (2023). Crônica do petismo universitário: . Revista Espaço Acadêmico, 7(77). Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/67649