Modernidade/colonialidade na literatura peruana:
campos de possibilidade do indigenismo e a ginga de José María Arguedas
Resumo
O presente artigo propõe uma discussão sobre a modernidade colonial a partir da obra do escritor peruano José María Arguedas (1911-1969), em especial do seu último romance – El zorro de arriba y el zorro de abajo. Com esse objetivo, explora em um primeiro momento os possíveis sentidos, características e contradições do movimento indigenista para logo analisar as transformações incorporadas pelo projeto estético de Arguedas. Ao revisitar a recepção crítica, as repercussões desse projeto no espaço literário peruano também são examinadas, no sentido das expressões e estratégias do sujeito migrante frente a matriz colonial do poder (Walter Mignolo) ou colonialidade (Aníbal Quijano). Aqui Simas e Rufino entram na gira para ajudar o artigo a dialogar com a perspectiva de cruzo no projeto arguediano.
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