Entre a invisibilidade e a estereotipia:
a mulher negra como personagem literária
Resumo
A mulher negra, enquanto personagem, tem sido historicamente marginalizada e silenciada na literatura brasileira. A partir dessa questão este artigo tem como objetivo abordar sobre a representação das mulheres negras, sua invisibilidade e estereotipia, como a mulher negra é representada na literatura brasileira, seja em relação as questões de gênero, raça, classe e etnia. Para tanto falarei sabre a importância de epistemologias que rompam com essa literatura que invisibiliza a mulher negra, que a coloca em estereótipos, que ora é silenciada, ora reduzida a papéis secundários ou caricaturais. Por fim, será feita uma abordagem da obra A cor da ternura, de Geni Guimarães, observando questões como identidade, racismo, violência, resistência e afetividade, ressaltando que nas obras dessa escritora a afetividade é usada de modo a suavizar temas tão difíceis de serem abordados por vozes e experiências de mulheres negras no Brasil.
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Referências
WALKER, Alice. À procura dos jardins de nossas mães. In: WILMORE, G.; CONE, J. Teologia negra. São Paulo: Paulinas,1986 Djamila no Roda viva
GUIMARÃES, Geni. A cor da ternura. São Paulo: FTD, 1991
HARAWAY, Donna. Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. Cadernos Pagu,2009.
HOOKS, Bell. O feminismo é para todo mundo. Rio de Janeiro: Rosa dos ventos,2018.
RUFFINO, Luiz. Epistemologia na encruzilhada: Política do conhecimento por Exu. Abatirá – Revista de ciências Humanas e Linguagens, 2021

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