Gramsci e o papel dos intelectuais nos movimentos sociais

  • Jordana Souza Santos Unesp
Palavras-chave: Intelectuais orgânicos, Pensamento gramsciano, Movimento Estudantil.

Resumo

 Este artigo pretende analisar o pensamento gramsciano e suas considerações sobre o papel dos intelectuais. Gramsci descreve dois tipos de intelectuais: tradicional e orgânico, e vincula o papel dos intelectuais ao partido político e à formação de uma cultura diferente da cultura burguesa. Gramsci entende que a formação de uma cultura da classe operária ajuda a criar autonomia, hegemonia de classe. Após uma breve exposição de alguns dos principais pontos do pensamento de Gramsci, será feita uma análise sobre o significado dos intelectuais orgânicos e sua atuação entre os movimentos sociais. Como exemplo de análise, utilizaremos o Movimento Estudantil (ME) brasileiro buscando compreender de que forma os estudantes atuam na militância político-partidária. Alguns questionamentos serão apontados e desenvolvidos neste artigo como, por exemplo, a hipótese de considerarmos o ME um “centro preparador de intelectuais orgânicos”. Ou ainda, até que ponto aqueles que estão na academia e também fazem parte de algum movimento social consideram-se como intelectuais orgânicos. Atualmente, é possível dizer que ainda existem intelectuais orgânicos? Ou houve uma reformulação conceitual deste tipo de intelectual?

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Biografia do Autor

Jordana Souza Santos, Unesp
Bacharel e Licenciada em Ciencias Sociais pela Unesp - Campus Marilia Mestranda do Programa de Pos-Graduacao em Ciencia Sociais da Unesp - Campus Marilia Bolsista Fapesp
Publicado
2009-11-05
Como Citar
Santos, J. S. (2009). Gramsci e o papel dos intelectuais nos movimentos sociais. Revista Espaço Acadêmico, 9(102), 147-153. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/7128