Variações (e devaneios) sobre o Ser: uma poética a partir de um mito de originário

  • Francisco Josivan Souza PUC-SP
Palavras-chave: O Ser, Errância, Povo Mỹky, Casa da Pedra, Mito indígena Mỹky

Resumo

As intenções de se explicar o Ser esbarram, não raras as vezes, num problema fulcral para a Filosofia ocidental: a disputa entre a permanência, em Parmênides, e a impermanência, em Heráclito. Acontece que tal disputa não ficou restrita a ambos os filósofos pré-socráticos, pois que se configurou como ponto fundamental dos filósofos posteriores: de Platão-Aristóteles a Kant-Hegel. O que traz este artigo é uma abordagem, no horizonte da poética, desta disputa a fim de apresentar o mito da Casa da Pedra, do povo indígena Mỹky, como arquétipo do drama humano, a favor de Heráclito, confirmando a errância como vereda fundamental da existência.

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Biografia do Autor

Francisco Josivan Souza, PUC-SP
Bacharel em Ciências da Religião pelas Faculdades Claretianas, Mestre em Educação: Currículo, pela PUC-SP, e doutorando em Educação: Currículo (PUC-SP). Professor de Antropologia da Religião e Bioética, é natural de Ipubi, Pernambuco, e é poeta. Contato: neofcojosivan@yahoo.com.br e blog: www.fcojosivan-casaecaminho.zip.net.
Publicado
2009-11-29
Como Citar
Souza, F. J. (2009). Variações (e devaneios) sobre o Ser: uma poética a partir de um mito de originário. Revista Espaço Acadêmico, 9(103), 78-83. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/7164