"A cultura é a inversão da vida". Velhice, juventude e política nos idos do “maio de 1968”

  • Alarcon Agra do Ó UFCG
Palavras-chave: Maio de 1968, História Política, História da Velhice

Resumo

“Maio de 68”, em incontáveis séries enunciativas, passa por ser a explicitação de uma fratura no tempo e nas relações sociais – inclusive nas relações que os indivíduos mantêm consigo mesmos –, ela se condensando no gesto que ilumina e legitima os corpos jovens, ao mesmo tempo lançando para as sombras os corpos vincados pela idade. Procuro, neste artigo, pensar algumas nuances desse cenário, a partir de um ponto de vista interessado em explorar contornos da experiência histórica da velhice no Brasil contemporâneo. É o que tenho feito, aliás, nos últimos anos: pensar experiências históricas tentando encontrar nelas tensões que relaciono à mutação demográfica e cultural que marca o ocidente nos últimos cem anos, e que é geralmente descrita como a intensificação quantitativa e qualitativa da velhice.

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Biografia do Autor

Alarcon Agra do Ó, UFCG
Doutor em História pela Universidade Federal de Pernambuco (2008), sou Mestre em Educação (1996) e Licenciado em História (1993) pela UFPB. Sou professor junto à área de Teoria e Metodologia da História da Unidade Acadêmica de História e Geografia e junto à linha de pesquisa Cultura, Poder e Identidades do Mestrado em História da UFCG.Meus interesses de pesquisa são: Teoria e Métodos e Técnicas de Pesquisa em História; História da Velhice no Mundo Contemporâneo; Velhice e Memória; Velhice e Violência.
Publicado
2009-06-17
Como Citar
Agra do Ó, A. (2009). "A cultura é a inversão da vida". Velhice, juventude e política nos idos do “maio de 1968”. Revista Espaço Acadêmico, 9(98), 22-27. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/7323