"A cultura é a inversão da vida". Velhice, juventude e política nos idos do “maio de 1968”
Resumo
“Maio de 68”, em incontáveis séries enunciativas, passa por ser a explicitação de uma fratura no tempo e nas relações sociais – inclusive nas relações que os indivíduos mantêm consigo mesmos –, ela se condensando no gesto que ilumina e legitima os corpos jovens, ao mesmo tempo lançando para as sombras os corpos vincados pela idade. Procuro, neste artigo, pensar algumas nuances desse cenário, a partir de um ponto de vista interessado em explorar contornos da experiência histórica da velhice no Brasil contemporâneo. É o que tenho feito, aliás, nos últimos anos: pensar experiências históricas tentando encontrar nelas tensões que relaciono à mutação demográfica e cultural que marca o ocidente nos últimos cem anos, e que é geralmente descrita como a intensificação quantitativa e qualitativa da velhice.
Downloads

DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E DIREITOS AUTORAIS
Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade.
Os direitos autorais pertencem exclusivamente aos autores. Os direitos de licenciamento utilizados pelo periódico é a licença Creative Commons Attribution Non-Commercial 4.0 (CC BY-NC 4.0): são permitidos o acompartilhamento (cópia e distribuição do material em qualqer meio ou formato) e adaptação (remix, transformação e criação de material a partir do conteúdo assim licenciado para quaisquer fins, exceto os comerciais.
Recomenda-se a leitura desse link para maiores informações sobre o tema: fornecimento de créditos e referências de forma correta, entre outros detalhes cruciais para uso adequado do material licenciado.