A fragilidade das relações humanas na pós-modernidade

  • Renato Nunes Bittencourt PPGF-UFRJ
Palavras-chave: Consumismo, Medo, Egoísmo, Violência, Vazio Existencial, Decadência.

Resumo

Mediante exposição das teorias de Erich Fromm e de Zygmunt Bauman, pretendo refletir sobre diagnóstico apresentado por esses dois pensadores acerca da condição humana na era técnica da informatização que cada vez mais altera o ritmo dos processos vitais de nossa atual ordem social. Exponho a contínua alienação das qualidades intrínsecas impostas pela sociedade de consumo e pelo efeito nocivo gerado pela moda na subjetividade individual, submetida, em geral, às regras da necessidade de aceitação social na vida coletiva. Erich Fromm pensa a história da sociedade ocidental mediante o conflito entre “Ser” e “Ter”, ou seja, entre o princípio de qualidade existencial e o princípio quantitativo que norteia o desejo humano por riqueza e controle total sobre as condições materiais de sua existência; Bauman, por sua vez, desenvolve o conceito de “liquidez humana”, situação que se manifesta indubitavelmente nos diversos âmbitos de nosso fracassado projeto civilizatório, em decorrência da transformação do ser humano, singular, em objeto de consumo, descartável, situação, portanto, que se manifesta mesmo nas relações interpessoais cotidianas.

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Biografia do Autor

Renato Nunes Bittencourt, PPGF-UFRJ
Doutorando em Filosofia do PPGF-UFRJ/Bolsista do CNPq
Publicado
2009-08-25
Como Citar
Bittencourt, R. N. (2009). A fragilidade das relações humanas na pós-modernidade. Revista Espaço Acadêmico, 9(100), 62-69. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/7606