Imaginários da ordem e da desordem: os 25 anos do Movimento Sem Terra na perspectiva da Revista Veja

  • Marcos Paulo Campos Universidade Federal do Ceará
Palavras-chave: MST, revista 'Veja' e imaginários sociodiscursivos

Resumo

O presente trabalho tem por objetivo analisar a produção de um imaginário sociodiscursivo a respeito dos 25 anos de atuação do Movimento Sem Terra (MST) por parte da revista Veja. Para tanto, a análise põe em foco a reportagem alusiva ao aniversário do Movimento publicada na edição 2097 do periódico. A interpretação aqui trabalhada inscreve-se numa articulação de referenciais analíticos advindos da teoria de análise do discurso e da produção sociológica que trata dos movimentos sociais, especialmente, a relação desses com a grande mídia. Os trabalhos de Maria da Glória Gohn, Porto-Gonçalves e Eduardo Souza são leituras constitutivas da perspectiva sobre os movimentos sociais assumida no texto, bem como, a elaboração de Patrick Charaudeau sobre os imaginários sociais construídos pela prática discursiva contida em sua obra intitulada “Discurso Político” (2006). A análise feita neste trabalho aponta para a mobilização de estratégias discursivas, por parte da revista Veja, que localiza o MST como elemento central do imaginário da desordem no mundo rural.

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Biografia do Autor

Marcos Paulo Campos, Universidade Federal do Ceará
Graduado em Ciências Sociais pela UFC e mestrando em sociologia pela mesma universidade. Pesquisa questões sobre movimentos sociais rurais, em especial o MST.
Publicado
2010-03-24
Como Citar
Campos, M. P. (2010). Imaginários da ordem e da desordem: os 25 anos do Movimento Sem Terra na perspectiva da Revista Veja. Revista Espaço Acadêmico, 9(107), 129-138. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/9284