Produção do conhecimento imediato, mercantilização institucional e fundo público seqüestrado

  • João dos Reis Silva Júnior Universidade Federal de São Carlos-Brasil
Palavras-chave: Mundialização do Capital – Reforma do Estado – Reforma Universitária – Produção do Conhecimento e Valoração do Capital.

Resumo

O objetivo deste artigo é compreender o processo de mercantilização da universidade estatal pública brasileira e do atual processo de produção de conhecimento. Busca-se compreender este evento tal qual um processo de racionalização social, com origem no Estado reformado e como parte da herança do século XX, articulado com a mundialização do capital, que terminou como alvo da naturalização do seqüestro do fundo público pelo capital, resultando em reformas das instituições republicanas brasileiras. A universidade, não sem a contraposição de movimentos sociais, políticos e sindicais e de intelectuais, está sendo transformada em instituição tutelada. A racionalidade mercantil tornou-se o núcleo da Política com conseqüências para o pensamento intelectual mais crítico; a pesquisa sobre as políticas públicas para a educação superior; e, sobretudo, para a intensificação e mudança de paradigma da produção do conhecimento, da ciência e da tecnologia no âmbito institucional das universidades públicas brasileiras e no plano da Nação e em sua relação com a economia mundial.

 

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Biografia do Autor

João dos Reis Silva Júnior, Universidade Federal de São Carlos-Brasil
Departamento de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Teorias de Estado, Políticas Públicas e Economia Política da Educação.
Publicado
2010-03-04
Como Citar
Silva Júnior, J. dos R. (2010). Produção do conhecimento imediato, mercantilização institucional e fundo público seqüestrado. Revista Espaço Acadêmico, 9(106), 167-177. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/9510