O simbolismo do MST na marcha e na mística: espaço itinerante de formação humana

  • Cristine Lima Torres UFBA
Palavras-chave: Mística, marcha, religiosidade, educação emancipatória

Resumo

Este artigo discute a mística e a marcha dos sem-terra vinculados ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Consiste em um estudo sobre a formação humana no processo da luta pela terra, buscando construir estratégias educativas não-formais, tendo como base a oralidade, que re-significam os saberes populares. Buscou-se acompanhar o trajeto das marchas do MST da Bahia, registrar a dinâmica das místicas e das marchas, analisando as possibilidades de formação durante o processo. Utilizou-se como metodologia de trabalho a pesquisa histórica e imagética e como instrumentos as entrevistas com militantes e filmagem da dinâmica organizativa que caracteriza a temática abordada. Conclui-se que processos educativos como esses são fundamentais e viabilizam a invenção de novas formas de sociabilidade, sendo a solidariedade, a valorização pela vida, formas sociais que constituem um exercício de educação para a consciência crítica e emancipatória

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Biografia do Autor

Cristine Lima Torres, UFBA
Mestrado em Educação pela Universidade Federal da Bahia, Brasil(2009)
Professor da ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR ARISTIDES DE SOUZA OLIVEIRA , Brasil
Publicado
2010-06-02
Como Citar
Torres, C. L. (2010). O simbolismo do MST na marcha e na mística: espaço itinerante de formação humana. Revista Espaço Acadêmico, 10(110), 130-137. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/9879