ANÁLISE DOS USOS E DA COBERTURA DO SOLO NAS ÁREAS DAS TERRAS INDÍGENAS DEMARCADAS NO ESTADO DE GOIÁS
Palavras-chave:
Processamento de imagens, Terras indígenas, Gestão territorial.
Resumo
As análises multitemporais de uso e cobertura do solo auxiliam na compreensão da dinâmica de ocupação de uma área. Assim, o artigo mapeou as mudanças nos usos e na cobertura do solo nas áreas das três terras indígenas demarcadas em Goiás. O mapeamento derivou do processamento digital de imagens de sensoriamento remoto de quatro períodos distintos, antes e depois da criação das terras indígenas. Além disso, realizou-se trabalho de campo e analisou-se os dados dos focos de queimadas, disponibilizados pelo INPE e dados censitários da população e da produção agropecuária, pelo IBGE. Os resultados revelaram inundação, decorrente da implantação das usinas hidrelétricas, Serra da Mesa e Cana-Brava, de parte da área da terra indígena Avá-Canoeiro. Nas áreas de entorno das terras indígenas do povo Karajá, Aruanã I e III, mapeou-se a expansão do perímetro urbano do município de Aruanã e avanço das áreas agrícolas em substituição às savanas. Por fim, na terra indígena Carretão I e II e seu entorno mapeou-se vastas áreas agrícolas e de pecuária, sendo que os dados de conversão dos usos nessa área estão associados ao crescimento do número de bovinos, que demanda maior área de pastagem.Downloads
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- Figura 1. Figura 1. Localização das terras indígenas em Goiás. Fonte: Santos (2016) com base nos dados da FUNAI e do IBGE.
- Figura 2. Ocupação do Cerrado na Terra Indígena Avá-Canoeiro e seu entorno.
- Figura 3. Espacialização dos focos de queimada sobre imagem LANDSAT, sensor OLI, 2016.
- Figura 5. Carta imagem com destaque para a dinâmica de crescimento urbano da cidade de Aruanã.
Publicado
2018-12-26
Edição
Seção
Artigos
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