OS PAITEREY E A TECNOLOGIA: ANTROPOFAGIA PÓS-MODERNA

  • Kelli Carvalho Melo Universidade Federal de Rondônia
  • Adnilson De Almeida Silva Universidade Federal de Rondônia

Résumé

O artigo versa sobre o povo indígena autodenominado Paiter, que significa “Gente de Verdade” ou “Povo Verdadeiro”, que habita na Terra Indígena Sete de Setembro ou Paiterey Garah, ao norte do município de Cacoal – Rondônia até Rondolândia – Mato Grosso, em 27 aldeias. Possui como objetivo analisar o uso das tecnologias realizadas pelos Paiter Suruí, como instrumento de estratégia transcultural-territorial para o fortalecimento da cultura e da identidade e enfrentamento dos discursos pós-colonial. Na atualidade os Paiter Suruí se tornaram referência na luta incessante de reconhecimento por meio de projetos grandiosos e planejados para longo prazo como o REDD+ (Redução de Emissões Provenientes de Desmatamento e Degradação Florestal), Ecoturismo Paiter Suruí, parceria com a Google Earth no desenvolvimento de seu mapa cultural, inclusive disponível na internet. O uso de objetos tecnológicos para o desenvolvimento desses projetos se tornou regular na Terra Indígena, o que faz como que os Paiter Suruí assumam um protagonismo sem abdicar de seus valores culturais e identitários e o resguardo territorial.

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Bibliographies de l'auteur

Kelli Carvalho Melo, Universidade Federal de Rondônia
Mestre em Geografia pela Universidade Federalde Rondônia;Doutoranda em Geografia pela Universidade Federalda Grande Dourados.
Adnilson De Almeida Silva, Universidade Federal de Rondônia
Doutor em Geografia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Pesquisador do GEP Cultura Amazônica/UNIR. Pesquisador-colaborador do Núcleo de Estudos em Espaços e Representações – NEER. Docente do Departamento de Geografia e do PPGG/UNIR.
Publiée
2016-06-28
Rubrique
Artigos