ANÁLISE DO TRABALHO EM ORGANIZAÇÕES – DEFINIÇÃO, USOS E MÉTODOS DE REALIZAÇÃO

  • Andrea Valéria Steil Universidade Federal de Santa Catarina
  • Carolina Esteves Garcia Fibria
Palavras-chave: Análise de função, avaliação de cargo, organização do trabalho.

Resumo

A análise do trabalho é um processo que busca compreender quais são as tarefas importantes de um trabalho, como elas são realizadas e que atributos humanos são necessários para a execução exitosa deste trabalho. Configura-se em uma tentativa de se desenvolver uma teoria do comportamento humano do trabalho sob análise, a partir da qual decisões sobre gestão de pessoas podem ser tomadas na organização. Este artigo define análise do trabalho, discute seus principais usos em organizações, detalha os objetos de estudo e os métodos de análise do trabalho. A partir dessas bases, apresenta como a análise do trabalho pode ser realizada, considerando-se os seguintes passos: tipos de informações a serem coletadas, fontes de informação, métodos de coleta de informações, síntese das informações e apresentação de relatório da análise do trabalho. O artigo finaliza com a diferenciação entre análise do trabalho e modelagem de competências individuais e traz argumentos para o posicionamento da análise do trabalho como uma ação própria da psicologia do trabalho e das organizações.  

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Andrea Valéria Steil, Universidade Federal de Santa Catarina
Professora doutora do Departamento de Psicologia, do Programa de Pós-Graduação em Psicologia e do Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento.
Carolina Esteves Garcia, Fibria

Psicóloga. Analista de Captação e Desenvolvimento.

Referências

Bennett, Jr. W., Alliger, G. M., Wilson, M. A., & Gibson, S. G. (2012). Concluding thoughts. Challenges and opportunities in work analysis. In M. A. Wilson, Jr. W. Bennett, S. G. Gibson & G. M. Alliger. The handbook of work analysis. Methods, systems, applications and science of work measurement in organizations (pp. 741-747). New York: Routledge.

Brannick, M. T., Levine, E. L., & Morgeson, F. P. (2007). Job and work analysis. Methods, research, and applications for human resource management. Los Angeles: Sage.

Cunningham, J. W. (1988). Occupational analysis inventory. In S. Gael (Ed.). The Job Analysis handbook for business, industry, and government (pp. 975-990). New York: John Wiley & Sons.

Dierdorff. E. C., & Morgeson, F. P. (2007). Consensus in work role requirements: The influence of discrete occupational context on role expectations. Journal of Applied Psychology, 92, 1228-1241. DOI: 10.1037/0021-9010.92.5.1228.

Dierdorff, E. C., & Morgeson, F. P. (2009). Effects of descriptor specificity and observability on incumbent work analysis ratings. Personnel Psychology, 62, 601–628.

Gibson, S. G. (2012). Generalized work dimension analysis. In M. A. Wilson, Jr. W. Bennett, S. G. Gibson & G. M. Alliger. The handbook of work analysis. Methods, systems, applications and science of work measurement in organizations (pp. 215-230). New York: Routledge.

Guder, E. J. (2012). Identifying appropriate sources of work information. In M. A. Wilson, Jr. W. Bennett, S. G. Gibson & G. M. Alliger. The handbook of work analysis. Methods, systems, applications and science of work measurement in organizations (pp. 31-40). New York, NY: Routledge.

Gutman, A., & Dunleavy, E. M. (2012). Documenting work analysis projects. In M. A. Wilson, Jr. W. Bennett, S. G. Gibson & G. M. Alliger. The handbook of work analysis. Methods, systems, applications and science of work measurement in organizations (pp. 139-167). New York: Routledge.

Harman, R. P. (2012). Context analysis. In M. A. Wilson, Jr. W. Bennett, S. G. Gibson & G. M. Alliger. The handbook of work analysis. Methods, systems, applications and science of work measurement in organization (pp. 303-320). New York: Routledge.

Harvey, R. J., & Wilson, M. A. (2000). Yes Virginia, there is an objective reality in job analysis. Journal of Organizational Behavior, 21, 829-854. DOI: 10.1002/1099-1379(200011)21:7<829::AID-JOB30>3.0.CO;2-4

Landy, F. J., & Conte, J. M. (2010). Work in the 21st century. An introduction to industrial and organizational psychology, 3rd ed. New York: John Wiley.

Maciel, R. H., Gonçalves, R. C., Matos, R. G. R. M., Fontenelle, M. F., & Santos, J. B. F. (2015). Análise do trabalho portuário: Transformações decorrentes da modernização dos portos. Revista Psicologia: Organizações e Trabalho, 15(3), 309-321. DOI: 10.17652/rpot/2015.3.605

Morgeson, F. P., & Dierdorff, E. C. (2011). Work analysis: From technique to theory. In S. Zedeck (Ed.). APA handbook of industrial and organizational psychology. Washington, DC: APA.

Morgenson, F. P., Delaney-Klinger, K., Mayfield, M. S., Ferrara, P., & Campion, M. A. (2004). Self-Presentation Processes in Job Analysis: A Field Experiment Investigating Inflation in Abilities, Tasks, and Competencies. Journal of Applied Psychology, 89(4), p. 674–686. DOI: 10.1037/0021-9010.89.4.674

Mowday, R. T., & Sutton, R. I. (1993). Organizational behavior: linking individuals and groups to organizational contexts. Annual Review of Psychology, 44, 195-229. DOI: 10.1037/0021-9010.79.4.475

Murphy, K. (2010). Individual differences that influence performance and effectiveness: what should we access? In J. C. Scott & D. H. Reynolds. Handbook of workplace assessment (pp. 3-26). San Francisco: Jossey-Bass.

Peterson, N. G., & Jeanneret, P. R. (2007). Job analysis: overview and description of deductive methods. In D. L. Whetzel & G. R. Wheaton (Eds.). Applied measurement: industrial psychology in human resources management (pp. 13-56). Mahwah, NJ: Lawrence-Erlbaum Associates.

Pontes, B. R. (2004). Administração de Cargos e Salários. 10 ed. São Paulo: LTr.

Powell, T., Woodhouse, M., & Guenole, N. (2012). Selling Work Analysis. In M. A. Wilson, Jr. W. Bennett, S. G. Gibson & G. M. Alliger. The handbook of work analysis. Methods, systems, applications and science of work measurement in organizations (pp. 23-29). New York: Routledge.

Prien, E. P., Goodstein, L. D., Goodstein, J., & Gamble Jr. (2009). A practical guide to job analysis. San Francisco: John Wiley & Sons.

Sackett, P. R., & Laczo, R. M. (2003). Job and Work analysis. In W. C. Borman, D. R. Ilgen & R. J. Klimoski (Eds.). Comprehensive handbook of psychology: Industrial and organizational psychology (pp. 48-87). New York: John Wiley & Sons.

Sanchez, J. I., & Levine, E. L. (2012). The Rise and Fall of Job Analysis and the Future of Work Analysis. Annual Review of Psychology, 63:397-425.

Schippmann, J. S. (2010). Competencies, job analysis, and the next generation of modeling. In J. C. Scott & D. H. Reynolds. Handbook of workplace assessment (pp. 197-231). San Francisco: Jossey-Bass.

Spector, P. E. (2012). Psicologia nas organizações. 4 ed. São Paulo: Saraiva.

Van de Voort, D. M,. & Whelan, T. J. (2012). Work analysis questionnaires and App interviews. In M. A. Wilson, Jr. W. Bennett, S. G. Gibson & G. M. Alliger. The handbook of work analysis. Methods, systems, applications and science of work measurement in organizations (pp. 41-80). New York: Routledge.

Wilson, M. A., & Dierdorff, E. C. (2012). Work analysis methods. In M. A. Wilson, Jr. W. Bennett, S. G. Gibson & G. M. Alliger. The handbook of work analysis. Methods, systems, applications and science of work measurement in organizations (pp. 1-2). New York: Routledge.

Wilson, M. A. (2012). Methodological decisions in work analysis. A theory of effective work analysis in organizations. In M. A. Wilson, Jr. W. Bennett, S. G. Gibson & G. M. Alliger. The handbook of work analysis. Methods, systems, applications and science of work measurement in organizations (pp. 3-21). New York: Routledge.

Wilson, Jr., M. A., Bennett Jr., Gibson, S. G., & Alliger, G M. (2012). The handbook of work analysis. Methods, systems, applications and science of work measurement in organizations. New York: Routledge.

Publicado
2016-11-25
Como Citar
Steil, A. V., & Garcia, C. E. (2016). ANÁLISE DO TRABALHO EM ORGANIZAÇÕES – DEFINIÇÃO, USOS E MÉTODOS DE REALIZAÇÃO. Psicologia Em Estudo, 21(3), 473-483. https://doi.org/10.4025/psicolestud.v21i3.30201
Seção
Artigos originais

 

0.3
2019CiteScore
 
 
7th percentile
Powered by  Scopus

 

 

0.3
2019CiteScore
 
 
7th percentile
Powered by  Scopus