DELINEAMENTOS INTRASSUJEITOS NA AVALIAÇÃO DE PRÁTICAS PSICOEDUCACIONAIS BASEADAS EM EVIDÊNCIA

Palavras-chave: Métodos experimentais, avaliação, psicopedagogia.

Resumo

Em diversos países, a educação baseada em evidências (EBE) ocupa um papel central na tomada de decisões acerca dos processos e procedimentos educacionais. No Brasil, a EBE ainda não é muito difundida na educação, mas dado o aumento gradual de publicações e organizações relacionadas a esta temática e dada a sua importância no cenário educacional internacional, é esperado que esta prática passe a ser mais discutida no país, especialmente pelos profissionais que trabalham na interseção entre a psicologia e a educação. Tendo por base o processo de tomada de decisão da EBE, mais especificamente, a necessidade de avaliação sistemática das intervenções educacionais e, tendo como corpo teórico-conceitual a análise do comportamento, os objetivos deste artigo são (a) apresentar como as formas de avaliação diagnóstica e formativa propostas pela análise do comportamento se relacionam a formas tradicionais de implementar avaliações de práticas psicoeducacionais e (b) demonstrar a importância dos delineamentos intrassujeitos como forma de avaliação e monitoramento de intervenções psicoeducacionais na busca por decisões que levem à EBE a partir da literatura da área. As análises realizadas neste manuscrito permitem a conclusão de que delineamentos intrassujeitos podem ser utilizados como avaliações na prática educacional como produtores de evidência.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Baer, D. M., Wolf, M. M., & Risley, T. R. (1968). Some current dimensions of applied behavior analysis. Journal of Applied Behavior Analysis, 1(1), 91-97.

Bailey, J. S., & Burch, M. R. (2002). Research methods in applied behavior analysis. Thousand Oaks, CA: Sage.

Barlow, M. D., Nock, M., & Hersen, M. (2009). Single case experimental designs: Strategies for studying behavior for change. New York: Allyn and Bacon.

Barrish, H. H., Saunders, M., & Wolf, M. M. (1969). Good behavior game: Effects of individual contingencies for group consequences on disruptive behavior in a classroom. Journal of Applied Behavior Analysis, 2(2), 199-124.

Brasil. (2013). Saúde baseada em evidências. Retirado de <http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/periodicos> em 25 de março de 2017.

Byiers, B. J., Reichle, J., & Symons, F. J. (2012). Single-subject experimental design for evidence-based practice. American Journal of Speech-Language Pathology, 21(4), 397-414.

Christ, T. J. (2007). Experimental control and threats to internal validity of concurrent and nonconcurrent multiple baseline designs. Psychology in the Schools, 44(5), 451–459.

Embry, D. D. (2011). Behavioral Vaccines and Evidence Based Kernels: Non-Pharmaceutical Approaches for the Prevention of Mental, Emotional and Behavioral Disorders. The Psychiatric Clinics of North America, 34(1), 1–34.

Fraenkel, J. R., Wallen, N. E., & Hyun, H. H. (1993). How to design and evaluate research in education. Nova York: McGraw-Hill.

Harris, K. R. (1986). Self‐monitoring of attentional behavior versus self‐monitoring of productivity: effects on on‐task behavior and academic response rate among learning disabled children. Journal of Applied Behavior Analysis, 19(4), 417-423.

Hartmann, D. P., & Hall, R. V. (1976). The changing criterion design. Journal of Applied Behavior Analysis, 9(4), 527-532.

Horner, R. D., & Baer, D. M. (1978). Multiple‐probe technique: a variation of the multiple baseline. Journal of applied behavior analysis, 11(1), 189-196.

Horner, R. H., Carr, E. G., Halle, J., Mcgee, G., Odom, S., & Wolery, M. (2005). The use of single-subject research to identify evidence-based practice in special education. Exceptional children, 71(2), 165-179.

Kazdin, A. E. (2010). Single-case experimental designs: Methods for clinical and applied settings. New York: Oxford University Press.

Kearns, K. P. (1986). Flexibility of Single-Subject Experimental Designs. Part II Design Selection and Arrangement of Experimental Phases. Journal of Speech and Hearing Disorders, 51(3), 204-214.

Kratochwill, T. R., & Levin, J. R. (Orgs.). (2015). Single-Case Research Design and Analysis (Psychology Revivals): New Directions for Psychology and Education. New York: Routledge.

Kratochwill, T. R., & Stoiber, K. C. (2002). Evidence-based interventions in school psychology: Conceptual foundations of the Procedural and Coding Manual of Division 16 and the Society for the Study of School Psychology Task Force. School Psychology Quarterly, 17(4), 341-389.

Mruzek, D. W., Cohen, C., & Smith, T. (2007). Contingency contracting with students with autism spectrum disorders in a public school setting. Journal of Developmental and Physical Disabilities, 19(2), 103-114.

No Child Left Behind Act (2001). Pub. L. No. 107-110, 20 USC § 7801.

Pereira, M. E. M., Marinotti, M., & Luna, S. V. (2004). O compromisso do professor com a aprendizagem do aluno: contribuições da Análise do Comportamento. Em M. M. C., Hühner, & M. Marinotti (Orgs). Análise do Comportamento para a Educação: Contribuições recentes (pp. 11-32). Santo André, SP: ESETec - Editores Associados.

Pressley, M., Graham, S., & Harris, K. (2006). The state of educational intervention research as viewed through the lens of literacy intervention. British Journal of Educational Psychology, 76(1), 1-19.

Rabelo, E. H. (2009). Avaliação: Novos tempos, novas práticas. Ed 8. RJ: Vozes.

Sampaio, A. A. S., Azevedo, F. H. B, Cardoso, L. R. D., de Lima, C., Pereira, M. B. R., & Andery, M. A. P. A. (2008). Uma introdução aos delineamentos experimentais de sujeito único. Interação em Psicologia, 12(1),151-164.

Sant’anna, I. M. (2013). Por que avaliar? Como avaliar? Critérios e instrumentos. Rio de Janeiro, RJ: Vozes.

Slocum, T. A., Detrich, R., Wilczynski, S. M., Spencer, T. D., Lewis, T., & Wolfe, K. (2014). The evidence-based practice of applied behavior analysis. The Behavior Analyst, 37(1), 41-56.

Twyman, J. S. & Sota, M. (2009). Identifying research-based practices for response to intervention: Scientifically based instruction. Journal of Evidence-Based Practices for Schools, 9, 86-101.

Watson, P. J., & Workman, E. A. (1981). The non-concurrent multiple baseline across-individuals design: An extension of the traditional multiple baseline design. Journal of Behavior Therapy and Experimental Psychiatry, 12(3), 257-259.

Zabala, A. (1998). A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1- 200. Disponível em: http://docslide.com.br/documents/zabala-a-pratica-educativa-como-ensinar-1998.html

Publicado
2019-07-08
Como Citar
Santos, J. J. de S., Sella, A. C., & Ribeiro, D. M. (2019). DELINEAMENTOS INTRASSUJEITOS NA AVALIAÇÃO DE PRÁTICAS PSICOEDUCACIONAIS BASEADAS EM EVIDÊNCIA. Psicologia Em Estudo, 24. https://doi.org/10.4025/psicolestud.v24i0.39062
Seção
Artigos originais

 

0.3
2019CiteScore
 
 
7th percentile
Powered by  Scopus

 

 

0.3
2019CiteScore
 
 
7th percentile
Powered by  Scopus