O Dia de Anchieta: “para retemperar a fé e reforjar os sentimentos de brasilidade”

  • Eliane Cristina Deckmann Fleck Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos)
  • Rafael Kasper Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos)
Palavras-chave: José de Anchieta, regime militar, Igreja Católica, beatificação, nacionalidade

Resumo

O artigo analisa os discursos e conferências proferidos no Ciclo de Palestras promovido pela Comissão Nacional para as Comemorações do Dia de Anchieta – reunidos na Coletânea Anchietana –, com o objetivo de desvendar as razões para a instituição da data em 1965, momento de implantação da ditadura militar no Brasil. Ao apresentar José de Anchieta como precursor da nacionalidade brasileira, como guardião da moral e exemplo de santidade, intelectuais brasileiros e estrangeiros, autoridades civis e militares e representantes da Igreja Católica evidenciam não apenas as condutas consideradas fundamentais para a sociedade brasileira, como justificam e evocam a retomada do processo de beatificação do missionário jesuíta.

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Biografia do Autor

Eliane Cristina Deckmann Fleck, Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos)
Doutora em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e Professora Titular da Graduação e do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos).
Rafael Kasper, Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos)
Graduando do Curso de História da Universidade do Vale do Rio dos Sinos e Bolsista PIBIC-CNPq
Como Citar
Fleck, E. C. D., & Kasper, R. (1). O Dia de Anchieta: “para retemperar a fé e reforjar os sentimentos de brasilidade”. Revista Brasileira De História Das Religiões, 2(5). https://doi.org/10.4025/rbhranpuh.v2i5.30158
Seção
ARTIGOS LIVRES