Preditores do desempenho do teste de alcance funcional em pessoas com doença de Parkinson

Lilian Teresa Bucken Gobbi; Luana Carolina de Morais; Marcelo Pinto Pereira; Juliana Lahr; Paulo Henrique da Silva Pelicioni; Natália Madalena Rinaldi

Lilian Teresa Bucken Gobbi Universidade Estadual Paulista - UNESP http://orcid.org/0000-0003-3984-3403
Luana Carolina de Morais Universidade Estadual Paulista - UNESP
Marcelo Pinto Pereira Universidade Estadual Paulista - UNESP
Juliana Lahr Universidade Estadual Paulista - UNESP
Paulo Henrique da Silva Pelicioni Universidade Estadual Paulista - UNESP e University of New South Wales, Sydney-New South Wales, Austrália
Natália Madalena Rinaldi Universidade Estadual Paulista - UNESP e Universidade Federal do Espírito Santo – UFES, Vitória-ES, Brasil

Palavras-chave: Equilíbrio postural. Doença de Parkinson. Rigidez muscular.

Resumo

A instabilidade postural, um sinal/sintoma cardinal da doença de Parkinson (DP), é caracterizada pela associação entre alinhamento postural, amplitude de movimento e rigidez muscular. O objetivo foi analisar a relação entre o desempenho no teste de alcance funcional (TAF) e fatores relacionados a amplitude de movimento e aspectos clínicos da doença. Participaram 25 pessoas com DP nos estágios 1,0 e 1,5 da Hoehn e Yahr. As variáveis dependentes analisadas foram: desempenho no TAF e as pontuações nos itens da avaliação clínica da Unified Parkinson’s Disease Rating Scale: teste de retropulsão, rigidez muscular e condição motora. A distância média no TAF foi de 25,3 cm e o deslocamento anteroposterior médio do centro de pressão foi de 2,69 cm. As amplitudes de movimento articular do tornozelo e joelho explicam 34% da variabilidade do desempenho no TAF, enquanto a estabilidade postural explica apenas 19% da variabilidade do deslocamento anteroposterior do centro de pressão durante o TAF. Conclui-se que o desempenho no TAF em pessoas com DP é determinado pelo nível individual de equilíbrio e pela amplitude articular do tornozelo e joelho e que rigidez muscular e alterações funcionais do envelhecimento são responsáveis pelo desempenho no TAF.

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Biografia do Autor

Lilian Teresa Bucken Gobbi, Universidade Estadual Paulista - UNESP

Professora Adjunta do Departamento de Educação Física da UNESP/Rio Claro, que atua na área de Comportamento Motor, com publicações recentes em Controle Motor na Doença de Parkinson. É bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq, nível 1D.

Luana Carolina de Morais, Universidade Estadual Paulista - UNESP

Mestrado em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Brasil. Atualmente, é
Docente do Departamento de Educação Física das Faculdades de Dracena, Brasil

Marcelo Pinto Pereira, Universidade Estadual Paulista - UNESP

Doutor em Ciências da Motricidade pela UNESP de Rio Claro e realizou período de Pós-doutorado na KU Leuven (Bélgica). Possui experiência na área de Educação Física e Fisioterapia, com ênfase em Biomecânica Musculo-esquelética, Controle Motor, Envelhecimento e Neurociências.

Juliana Lahr, Universidade Estadual Paulista - UNESP

Graduada em Fisioterapia, Especialista em Fisioterapia aplicada à Neurologia Infantil e Mestre em Ciências da Motricidade (Universidade Estadual Paulista/ Rio Claro).

Paulo Henrique da Silva Pelicioni, Universidade Estadual Paulista - UNESP e University of New South Wales, Sydney-New South Wales, Austrália

Mestrado em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Brasil. Aluno de Doutorado da University of New South Wales , Austrália

Natália Madalena Rinaldi, Universidade Estadual Paulista - UNESP e Universidade Federal do Espírito Santo – UFES, Vitória-ES, Brasil

Doutorado em Reabilitação e Desempenho Funcional pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP), Brasil e, atualmente é Professor Adjunto da Universidade Federal do Espírito Santo , Brasil.