SEM MITO NEM CAVERNA
CONTRIBUIÇÕES DA PSICANÁLISE À EDUCAÇÃO EM TEMPOS DE "ESCOLA SEM SUJEITO”
Resumo
Criado em 2004, o projeto chamado de “Escola sem Partido” ganhou notoriedade nos últimos anos, sobretudo a partir de 2014, quando recebeu apoio da família Bolsonaro. Apesar da nomenclatura, trata-se de uma proposta conservadora, de direita, e que esconde interesses políticos e partidários. Além disso, ela tem sido interpretada como algo que fere a Constituição Federal, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação e o Estatuto da Criança e do Adolescente e, por isso, recebido inúmeras críticas, tanto no âmbito legal quanto no educacional. Além destas tensões, acreditamos que o projeto é um cavalo de Tróia que carrega consigo outros perigos, pois, se implementado, a “Escola sem Partido” poderia representar também uma “Escola sem Sujeito”. Essa é a problemática discutida no artigo. Mobilizando o léxico psicanalítico, sobretudo o conceito de “alienação”, visto sob a ótica das contribuições da psicanálise freud-lacaniana, fazemos uma leitura desse debate, alertando para os riscos de uma fragmentação dos sujeitos envolvidos nos processos de ensino-aprendizagem na Educação Brasileira.
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