ENTRE FAMÍLIAS – ALIANÇAS MATRIMONIAIS VINCULADAS AS RELAÇÕES DE PODER
PADRES E FILHOS, MINAS GERAIS (SÉCULO XVIII E XIX)
Resumo
Este artigo pretende trazer algumas considerações sobre as ações familiares ligadas aos contratos de casamentos instituídos em Minas Gerais desde os fins do século XVIII até as primeiras décadas do século XIX. A proposta é demostrar como o casamento era percebido sobretudo como um negócio de família, voltado para o estabelecimento ou reforço de relações de poder, sejam elas econômicas, sociais ou políticas. Também almeja debater a respeito do casamento enquanto um valor que deveria ser difundido e internalizado com vistas ao ordenamento da população. Tais aspectos serão analisados a partir das famílias em que seus chefes eram padres e, por isso, impedidos de sacramentar suas uniões. Como será demonstrado, a partir de dados presentes nos inventários desses indivíduos e de seus familiares, essas famílias agiam de modo similar às demais e, por isso, utilizavam das mesmas estratégias, tais como: a celebração de matrimônios entre “iguais” e, também, davam dotes para suas filhas. Dessas ações, sociedades e parcerias eram estabelecidas concorrendo para a ampliação ou manutenção de determinados domínios que acabaram interferindo de maneira fundamental na conformação e desenvolvimento da sociedade mineira.
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