A EDUCAÇÃO AMBIENTAL COM AS COMUNIDADES TRADICIONAIS
OUTRAS TRAJETÓRIAS DE SUSTENTABILIDADES
Resumo
O artigo propõe-se evidenciar outra perspectiva de sustentabilidade. Perspectiva díspar do desenvolvimento sustentável pautado por uma racionalidade econômica. Inicialmente destacaremos a conformação do mundo moderno-colonial e como ocorrem as ressonâncias do conceito de desenvolvimento sustentável, na Educação Ambiental, para posteriormente, apoiados no pós-colonialismo buscarmos possibilidades de sustentabilidades locais. Para isto analisaremos dois documentos que apontam concepções distintas de Educação Ambiental e depois apresentaremos uma trajetória de sustentabilidade existente em uma comunidade tradicional, com histórias narradas pelas mulheres quebradeiras de coco, da Reserva Extrativista do Extremo Norte do Tocantins. O pós-colonialismo alicerça teoricamente e epistemicamente a argumentação presente no texto. O método da análise documental e a técnica da narrativa dão suporte à estrutura metodológica. Como resultados, compreendemos a sustentabilidade sendo produzida em um diálogo com outros saberes, mais especificamente de comunidades tradicionais, rompendo com o produzido pela sociedade moderno-colonial que ao propor uma única maneira de ser sustentável, despreza as experiências vividas e os diversos saberes.
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