PERFIL DA FORMAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA EM PROGRAMAS BRASILEIROS DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM QUÍMICA

  • Carla Soares Universidade Federal de Alagoas
  • Francisco Altamir Universidade Federal de Alagoas
  • Monique Angelo Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
  • Reinaldo Augusto Universidade Federal de Alagoas (UFAL)

Resumo

Atualmente, para que um docente atue no Ensino Superior não é necessária nenhuma formação específica para tal exercício; existe apenas a exigência de que estes profissionais tenham passado por cursos de Pós-graduação na modalidade stricto sensu, como mestrado e doutorado. Todavia, esses cursos estão focados na realização de pesquisas em áreas e campos específicos de conhecimento, formando, assim, uma equipe de profissionais altamente qualificados para a pesquisa, mas não para a docência. O objetivo deste trabalho é de investigar quais cursos de Pós-graduação em Química do Brasil ofertam disciplinas voltadas para a área pedagógica. Para isso, foi feita uma pesquisa na plataforma Sucupira da CAPES, de forma a observar a presença ou não de disciplinas voltadas para o Ensino Superior de Química. Constatamos que apenas 22% dos programas ofertam esse tipo de disciplina e que os estudos e pesquisas nesta área realmente precisam se intensificar para evidenciar a importância de uma formação de cunho pedagógico para a atuação no Ensino Superior.

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Biografia do Autor

Carla Soares, Universidade Federal de Alagoas

Licenciada em Química (2021) pela Universidade Federal de Alagoas onde realizou trabalhos de Iniciação Científica em análise e produção de materiais didáticos na temática de Nanotecnologia e Meio Ambiente sob a perspectiva da Alfabetização Científica, participou também do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) e foi monitora na área de Ensino de Química pelo Instituto de Química e Biotecnologia (IQB/UFAL) com excelência acadêmica. Atualmente é mestranda pelo Mestrado Profissional em Química em Rede Nacional (PROFQUI/UFAL) e integrante do Grupo de Pesquisa em Ensino e Extensão em Química (QuiCiência IQB/UFAL).

Francisco Altamir, Universidade Federal de Alagoas

Mestrando do Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências e Matemática (PPGECIM) do Centro de Educação (CEDU) pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e graduado em Química - Licenciatura pela mesma instituição. É um dos integrantes do Grupo de Pesquisa em Ensino e Extensão em Química - QuiCiência, inserido dentro do Instituto de Química e Biotecnologia (IQB/UFAL). Atualmente, desenvolve trabalhos na área de Ensino de Química com foco em análise de livros didáticos, estabelecendo uma relação entre o Ensino de Ciências e a Pedagogia Histórico-Crítica.

Monique Angelo, Universidade Federal de Alagoas (UFAL)

Professora do Instituto de Química e Biotecnologia -IQB da Universidade Federal de Alagoas - UFAL (2014). Doutora em Química e Biotecnologia pela Ecole Nationale Supérieure de Chimie de Rennes (ENSCR), 2014. Possui graduação em Química Licenciatura pela Universidade Federal de Alagoas (2008) com formação complementar pela Regis University nos Estados Unidos (2006), e mestrado em Química Inorgânica pela Universidade Federal de Alagoas (2010) com formação complementar na Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS. Tem experiência na área de síntese de nanomateriais e Catálise (2004 a 2021). Atualmente desenvolve trabalhos na área de Ensino de Química trabalhando com a divulgação de Ciências, Metodologias alternativas para Ensino de Química e extensão universitária. É atual coordenadora do Programa de Mestrado Profissional em Química em Rede Nacional - PROFQUI da UFAL, e vice-coordenadora do curso de Química Licenciatura EAD. Professora credenciada aos Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciêcias e Matemática - PPGECIM, e Mestrado Profissional em Química em Rede Nacional - PROFQUI/IQB/UFAL. Coordenadora do Grupo de Pesquisa em Ensino e Extensão em Química - QUICIÊNCIA, inserido dentro do Instituto de Química e Biotecnologia. Idealizadora do evento CientificaMente, QuiBreakout e Simbora que tem como objetivo permitir que a ciência esteja sempre ao alcance de todos. 

Reinaldo Augusto, Universidade Federal de Alagoas (UFAL)

 

Graduado (1982) e doutorado (1991) em Química pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), fez pós-doutorado no Virginia Polytechnic Institute and State University, Estados Unidos (1996-1998). Professor Associado 4 da Universidade Federal de Alagoas. Tem experiência em: a) gerar materiais didático-pedagógicos novos ou melhorados; b) identificar os problemas associados às dificuldades vivenciadas nos processos de ensino-aprendizagem de Química c) realizar intervenções que empregam estratégias didático-pedagógicas, metodologias alternativas e abordagens educativas que utilizam as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) inovadoras ou melhoradas, visando mitigar os entraves ao aprimoramento da educação e dos letramentos desta ciência c) implementar novos métodos organizacionais nos serviços administrativos, na organização de infraestrutura e nas relações externas à universidade. Atua em ações que articulam saberes inerentes à Extensão, ao Ensino e à Pesquisa, dedicadas à comunidade alagoana, com destaque para alunos e professores de escolas da Rede Pública, sobretudo as de baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). É coordenador de Extensão do Instituto de Química e Biotecnologia da UFAL desde 2010 e foi Coordenador da Usina Ciência, núcleo de apoio pedagógico e de divulgação científica da UFAL, de 2010 a 2015 e em 2018. Foi coordenador de área do PIBID/ Química/ UFAL-Maceió de 2011 a 2016 e do Curso de Química Licenciatura da UFAL/Maceió de 2008 a 2010. (Texto informado pelo autor)

Publicado
2022-12-13
Como Citar
Soares, C., Souza, F., Angelo, M., & Augusto, R. (2022). PERFIL DA FORMAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA EM PROGRAMAS BRASILEIROS DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM QUÍMICA. Notandum, (60), 39-61. https://doi.org/10.4025/notandum.vi60.62843
Seção
Fundamentos da Educação