Hannah Arendt and her mapping of the contestation of tradition
contributions to the understanding of Arendt’s history – 1952 to 1961
Abstract
this article explores Hannah Arendt's thoughts on the crisis of tradition in her writings from 1952 to 1961. So, let's problematize, what are the traits mapped by Arendt of the contestation of tradition in this period? In doing so, we aim to: a) map the crisis of tradition carried out by the author; and b) explore the contributions to her understanding of history. To make this analytical endeavor possible, we borrowed and applied four categories from Begriffsgeschichte: ausgrenzung, space of experience, horizon of expectation and strata of experience. Thus, we arrive at the following considerations: a) the contestation of tradition; and b) the end of tradition by Marx.
Keywords: Hannah Arendt; contestation; tradition; crisis of tradition.
Downloads
References
ARENDT, Hannah. De Hegel a Marx. In: ARENDT, Hannah. A Promessa da política. Tradução Pedro Jorgensen Jr. Rio de Janeiro: DIFEL, 2008a, p. 118-130.
ARENDT, Hannah. Entre o passado e o futuro. Tradução. Mauro W. Barbosa. São Paulo: Perspectiva, 2016.
ARENDT, Hannah. Karl Marx e a tradição do pensamento político ocidental. In: ARENDT, Hannah. Pensar sem corrimão: compreender 1953-1975. Tradução Beatriz Andreiuolo et al. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2021, p. 35-75.
ARENDT, Hannah. O Fim da Tradição. In: ARENDT, Hannah. A Promessa da política. Tradução Pedro Jorgensen Jr. Rio de Janeiro: DIFEL, 2008b, p. 131-143.
ARENDT, Hannah. Sobre a humanidade em tempos sombrios: reflexões sobre Lessing. In: ARENDT, Hannah. Homens em tempos sombrios. Tradução Denise Bottmann. São Paulo: Companhia das Letras, 2008c, p. 10-40.
ARENDT, Hannah. Walter Benjamin (1892-1940). In: ARENDT, Hannah. Homens em tempos sombrios. Tradução Denise Bottmann. São Paulo: Companhia das Letras, 2008d, p. 165-222.
AUGUSTO, Maurício Liberal. O Exílio da narrativa e a narrativa do exílio: pluralidade e diferença em tempos sombrios. Nuances: estudos sobre Educação, Presidente Prudente, v. 27, n. 2, p. 77-96, Mai./Ago. 2016.
BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. Tradução Sérgio Paulo Rouanet. 8. ed. São Paulo: Brasiliense, 2012.
CORREIA, Adriano. Hannah Arendt e o conceito de progresso. In: AGUIAR, Odílio A.; et al. (Orgs.). Origens do totalitarismo: 50 anos depois. RJ: Relume Dumará, 2001, p. 193-201.
DUARTE, André. O Pensamento à sombra da ruptura: política e filosofia em Hannah Arendt. São Paulo: Paz e Terra, 2000.
KOSELLECK, Reinhart. Estratos do tempo: estudos sobre história. Tradução Markus Hediger. Rio de Janeiro: Contraponto, 2014.
KOSELLECK, Reinhart. Futuro passado: contribuições à semântica dos tempos históricos. Tradução Wilma Patrícia Maas, Carlos Almeida Pereira. Rio de Janeiro: Contraponto, 2006.
KOSELLECK, Reinhart. Uma História dos conceitos: problemas teóricos e práticos. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 5, n. 10, p. 134-146, 1992.
LAFER, Celso. A Reconstrução dos direitos humanos: um diálogo com o pensamento de Hannah Arendt. São Paulo: Companhia das Letras, 1988.
LAFER, Celso. Hannah Arendt: pensamento, persuasão e poder. 3. ed. Rio de Janeiro/São Paulo: Paz e Terra, 2018.
LEAL, Ivanhoé Albuquerque. Uma Crítica da História como reabilitação do agir em Hannah Arendt. In: AGUIAR, Odilio Alves.; et al. (Orgs.). Origens do totalitarismo: 50 anos depois. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2001, p. 173-184.

Esta obra está licenciada com uma Licença