<b>Argumentação em preâmbulos constitucionais: interfaces em contextos lusófonos

Rosalice Pinto; Carla Teixeira

doi:10.4025/actascilangcult.v39i2.31484

<b>Argumentação em preâmbulos constitucionais: interfaces em contextos lusófonos

Rosalice Pinto Universidade Nova de Lisboa
Carla Teixeira Universidade Nova de Lisboa

DOI: https://doi.org/10.4025/actascilangcult.v39i2.31484

Palavras-chave: preâmbulo, argumentação, gênero textual, ethos.

Resumo

Este artigo objetiva realizar um estudo contrastivo entre as estratégias argumentativas utilizadas nos preâmbulos constitucionais português e brasileiro, de 1976 e 1988, respectivamente, de forma a verificar o ethos constitucional construído. Considerando o preâmbulo constitucional como um gênero textual incluído (Rastier, 1989), a análise das componentes temática e discursiva (Bronckart, 1999) fornece subsídios para estabelecer, a partir de índices linguísticos, uma análise comparativa dos textos. Os resultados obtidos mostram que, face a contextos históricos diferenciados de produção, o ethos constitucional do preâmbulo português mostra-se pedagógico, ao contrário do brasileiro que é mais protetor, e com uma tonalidade mais assimétrica.

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Biografia do Autor

Rosalice Pinto, Universidade Nova de Lisboa

Rosalice Botelho Wakim Souza Pinto é docente convidada da Universidade Lusíada de Lisboa na Faculdade de Direito, ministrando cursos de Metodologia da Investigação e Tecnologia de Informação e de Lógica e Argumentação Jurídicas. É pesquisadora do Centro de Estudos Jurídicos, Económicos e Ambientais (CEJEA), da Universidade Lusíada de Lisboa; do Centro de Linguística da Universidade Nova de Lisboa (CLUNL). Concluiu o seu doutoramento em Linguística, especialidade em Teoria do Texto, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Sua tese de doutoramento, intitulada Argumentação em gêneros persuasivos: um estudo contrastivo, foi publicada em livro, em 2010. Finalizou em 2013 o pós-doutoramento, com a investigação intitulada O agir do empreendedor e sua configuração textual, sob a supervisão de Professores da Universidade de Genebra e da Universidade Nova de Lisboa. Tem publicações em revistas internacionais e nacionais no âmbito dos estudos de Argumentação e Retórica, de Português em Contextos Profissionais, de Linguística Textual, de Análise do Discurso e de Multimodalidade.

Carla Teixeira, Universidade Nova de Lisboa

Investigadora do Centro de Linguística da Universidade Nova de Lisboa, é doutorada em Linguística do Texto e do Discurso. Tem enquadrado a sua investigação no Interacionismo Sociodiscursivo e escrito artigos sobre o agir, os géneros e os textos. No âmbito do projeto CoRUs, Conhecimento, Representação e Uso (UID/LIN/03213/2013), desenvolve investigação com uma bolsa de pós-doutoramento no CLUNL.

Publicado

2017-06-02

Como Citar

Pinto, R., & Teixeira, C. (2017). <b>Argumentação em preâmbulos constitucionais: interfaces em contextos lusófonos. Acta Scientiarum. Language and Culture, 39(2), 143-153. https://doi.org/10.4025/actascilangcult.v39i2.31484

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Edição

v. 39 n. 2 (2017)

Seção

Linguística

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