<b>A representação social da tortura no ensino-aprendizagem da matemática: análise semiótico-psicanalítica
Resumo
Este artigo faz um recorte de uma pesquisa1sobre o pensamento matemático de alunos de pedagogia. Uma das figuras utilizada na pesquisa é uma representação social da tortura no ensino-aprendizagem de matemática. Observou-se que essa figura provocou em cada aluno lembranças desprazerosas, gerando falhas nos seus testes de realidade. O objetivo deste artigo consiste em analisar essa figura como signo da representação da tortura no ensino-aprendizagem de matemática, resultado da investigação com 23 alunos de uma universidade particular. Foram analisados dois formulários: um com nove figuras sobre matemática onde se deveriam escrever três palavras sob cada uma, associando-as livremente; o segundo formulário era uma dissertação com o tema ‘Minha história com a matemática’. Foi feita uma leitura semiótico-psicanalítica das palavras e da figura, tendo como referencial teórico a teoria dos signos com a classificação feita por Santaella das matrizes das linguagens e do pensamento visual e verbal; também foram consideradas as teorias da percepção e dos interpretantes de Peirce e os conceitos psicanalíticos pertinentes. Concluiu-se que houve falhas no teste de realidade, pois os alunos deixaram-se enredar pelo emocional, pela imagem perturbadora e vivenciaram momentos de desconforto, traduzidos por associações referenciais declaratórias, utilizando o mecanismo defensivo da intelectualização.
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