The indigenous cyberactivism of the Amarelão Potiguara community amid the covid-19 pandemic
Abstract
The Covid-19 pandemic exacerbated the vulnerabilities of the Potiguara Amarelão Community, which relied on tourism and the sale of cashew nuts. In response, the community reinvented itself through the use of digital social networks, specifically Instagram (@aca.amarelao), to expand the marketing of their cashews and to advocate for their interests. This study aimed to investigate how the Amarelão Potiguara Community is using cyberactivism as a tool to respond to the challenges presented by the Covid-19 pandemic, through a qualitative as well as quantitative descriptive analysis of posts on Instagram. The @ac.amarelao profile revealed a series of images denouncing environmental issues, describing community survival, and requesting financial aid. The sale of cashew nuts, once a primary source of income, became non-existent due to the impact of the pandemic on local tourism. Notable dissatisfaction was observed among community members regarding current policies, evidencing an intensive search for greater recognition and visibility. The adoption of Instagram emerged as a strategy to achieve these goals. However, indiscriminate use of this platform proved insufficient, given the absence of adequate guidance in disseminating information. It is concluded that, faced with the invisibility of their rights and institutional inertia, the indigenous community turns to cyberspace to demand government action, mobilizing society to reconfigure the socio-political scenario and instigate favorable changes.
Downloads
References
Referências
Adichie, C. (2009). Chimamanda Adichie: el peligro de la historia única. Recuperado de https://www.ted.com/talks/chimamanda_ngozi_adichie_the_danger_of_a_single_story?subtitle=en&lng=pt-br&geo=pt-br
Brasil. (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal,.
Cabral, T. M. (2010). Avaliação dos constituintes e do potencial mutagênico do material particulado oriundo do beneficiamento artesanal da castanha de caju (Tese de doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
Cascudo, L. C. (1984). História do Rio Grande do Norte. Natal, RN: Fundação José Augusto.
Cascudo, L. C. (1991). História de um homem (Coleção Mossoroense, Série C, Vol. 644). Natal, RN: Fundação Vingt-un Rosado.
Castells, M. (1999). O poder da identidade: a era da informação: economia, sociedade e cultura (Vol. 2). São Paulo, SP: Paz e Terra.
Castells, M. (2007). Reflexões sobre internet, negócios e sociedade. Rio de Janeiro, RJ: Zahar.
Cavignac, J. A (2003). Etnicidade encoberta: ‘índios’ e ‘negros’ no Rio Grande do Norte. Mneme, 4(8), 1-79. Recuperado de https://periodicos.ufrn.br/mneme/article/view/167
Cavignac, J. A., & Alveal, C. (2020). Guia cultural indígena Rio Grande do Norte. Natal, RN: Flor do Sal.
Coelho, P. M. F., & Costa, M. R. M. (2013). O ativismo digital reflexões e apontamentos semióticos. TECCOGS: Revista Digital de Tecnologias Cognitivas, 1(8), 1-15. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/teccogs/article/view/52681
Correio Braziliense. (2021). Indígenas se tornam influencers para lutar pelo reconhecimento das terras. Recuperado de https://www.correiobraziliense.com.br/brasil/2021/09/4947332-indigenas-se-tornam-influencers-para-lutar-pelo-reconhecimento-das-terras.html
Davis, A. (2016). Mulheres, raça e classe. São Paulo, SP: Boitempo Editorial.
Dussel, E. (1994). 1492: el encubrimiento del otro: hacia el origen del ‘mito de la modernidad’. La Paz, BO: Plural.
Fonseca, F. C. (2021). Nossa Améfrica Ladina: O pensamento (decolonial) de Lélia Gonzalez (Dissertação de mestrado). Universidade Federal da Bahia, Bahia.
Fundação Nacional do Índio [Funai]. (2021a). Relatório sobre a situação da Comunidade Potiguara Amarelão. Natal, RN: Funai.
Fundação Nacional do Índio [Funai]. (2021b). Ofício nº 10/2021/CTL – NATAL/CR-NE-II/FUNAI. In Brasil. Ministério Público Federal. Inquérito Civil nº 1.28.000.000709/2020-2. Natal: 12º oficio PR/RN. Recuperado de https://www.gov.br/funai/pt-br
Giddens, A. (1991). As conseqüências da modernidade. São Paulo, SP: Universidade Estadual Paulista.
Gohn, M. D. G. (2011). Movimentos sociais na contemporaneidade. Revista Brasileira de Educação, 16(47), 333-361. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-24782011000200005
Gonzalez, L., Chaparro, M. P. C., & Daniel, C. (2021). La categoría político-cultural de amefricanidad. Conexión, 1(15), 133-144. Recuperado de https://revistas.pucp.edu.pe/index.php/conexion/article/view/24056
Grosfoguel, R. (2007). Dilemas dos estudos étnicos norte-americanos: multiculturalismo identitário, colonização disciplinar e epistemologias descoloniais. Ciência e cultura, 59(2), 32-35. Recuperado de http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252007000200015
Associação para o desenvolvimento socioeconômico do Povo Indígena Potiguara da Comunidade Mendonça do Amarelão [@aca.amarelao]. (2020a, 21 de abril). Indígena Potiguara com castanhas de caju, que é uma prática da Comunidade Amarelão, Rio Grande do Norte [Fotografia]. Instagram. Recuperado de https://www.instagram.com/p/B_PL5fyAYdQ/
Associação para o desenvolvimento socioeconômico do Povo Indígena Potiguara da Comunidade Mendonça do Amarelão [@aca.amarelao]. (2020b, 1 de julho). Cartaz com campanha para arrecadar fundos para os Indígenas Potiguaras durante a pandemia da Covid-19, Rio Grande do Norte [Fotografia]. Instragram. Recuperado de https://www.instagram.com/p/CCHYN1zATip/
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística [IBGE]. (2000). Povos indígenas no Brasil: 2000. Rio de Janeiro, RJ: IBGE.
Lemos, A. (1997). Ciber-socialidade: tecnologia e vida social na cultura contemporânea. Logos, 4(1), 15-19. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/logos/article/view/14575
Lévy, P. (2000). Cibercultura. (C. I. Costa, Trad.). São Paulo, SP: Editora 34.
Lima, N. (1990). Municípios do Rio Grande do Norte: Areia Branca, Arez, Assú e Augusto Severo. Mossoró, RN: Fundação Guimarães Duque.
Lopes, F. M. (2005). Em nome da liberdade: vilas de índios no Rio Grande do Norte sob o diretório pombalino no século XVIII (Tese de doutorado). Universidade Federal de Pernambuco, Recife.
Marés, C. F. (1998). O renascer dos povos indígenas para o direito. Curitiba, PR Juruá.
Medeiros Filho, O. de. (1999). Os tarairiús, extintos tapuias do nordeste. In L. S. Almeida, M. Galindo, & E. Silva (Orgs.), Índios do nordeste: temas e problemas (p. 55-72). Maceió: Edufal.
Moura, A. D. M. D., Boaventura, L. D. C. L., & Neves, R. D. C. M. (2021). Povos indígenas no Rio Grande do Norte, direitos e ações em tempos de Covid-19. Espaço Ameríndio, 15(2), 1-27. DOI: https://doi.org/10.22456/1982-6524.117951
Oliveira, I. P. R. A., Oliveira, A. M., & Martins, J. C. V. (2018). Levantamento preliminar das comunidades que se autorreconhecem indígenas no Rio Grande do Norte (Trabalho de Conclusão de Curso Bacharelado em Ciência e Tecnologia). Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró.
Quijano, A. (2000). Colonialidad del poder y clasificación social. Journal of World-Systems Research, 6(2), 342-86. Recuperado de https://jwsr.pitt.edu/ojs/index.php/jwsr/article/view/228
Quijano, A. (2009). Colonialidade do poder e classificação social. In B. Sousa Santos, & M. P. Meneses (Orgs.), Epistemologias do Sul (p. 73-115). Coimbra, PT: Almedina.
Pazello, R. P. (2014). Direito insurgente e movimentos populares: o giro descolonial do poder e a crítica marxista ao direito (Tese de doutorado). Universidade Federal do Paraná, Curitiba.
Pleyers, G., & Galsius, M. (2013). La résonance des “mouvements 2011”: connexions, émotion, valeurs. Socio, 2, 59-80. Recuperado de https://journals.openedition.org/socio/393
Santos, M. S. D. (1998). Sobre a autonomia das novas identidades coletivas: alguns problemas teóricos. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 13(38), 151-165. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-69091998000300010
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas [Sebrae]. (2020). Instagram é a rede social que mais cresce no mundo [Instagram]. Recuperado de https://sebrae.com.br/
Soares, M. A. (2012). Caminhos para viver o mbya reko: estudo antropológico do contato interétnico e de políticas públicas de etnodesenvolvimento a partir de pesquisa etnográfica junto a coletivos guarani no Rio Grande do Sul (Tese de doutorado). Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
Spivak, G. C. (2010). Pode o subalterno falar. Belo Horizonte, MG: Editora da Universidade Federal de Minas Gerais.
Veloso, K. B. L., & Santana, R. P. D. V. F. (2021). A descolonialidade e o paradigma da vida concreta na restauração dos direitos na América Latina. Revista Videre, 13(27), 264-288. DOI: https://doi.org/10.30612/videre.v13i27.11769
DECLARATION OF ORIGINALITY AND COPYRIGHTS
I Declare that current article is original and has not been submitted for publication, in part or in whole, to any other national or international journal.
The copyrights belong exclusively to the authors. Published content is licensed under Creative Commons Attribution 4.0 (CC BY 4.0) guidelines, which allows sharing (copy and distribution of the material in any medium or format) and adaptation (remix, transform, and build upon the material) for any purpose, even commercially, under the terms of attribution.
Read this link for further information on how to use CC BY 4.0 properly.