<b>O ser-para-a-morte em Ópera dos mortos, de Autran Dourado</b> - DOI: 10.4025/actascihumansoc.v29i1.119

  • Evely Vânia Libanori UEM

Resumen

O objetivo do artigo é levantar os diversos índices relativos à morte que, em Ópera dos mortos, de Autran Dourado, explicitam o ser-para-a-morte tal como foi estudado por Martin Heidegger em Ser e tempo. Nesse romance, Rosalina, a personagem principal, vive enclausurada no sobrado sem contato com outras pessoas além de Quiquina, a serviçal muda. Rosalina vive em permanente reverência aos mortos antepassados com o objetivo de manter o desprezo e o ódio que o pai sentia pelos habitantes do pequeno povoado em que moravam. A recusa da personagem em romper os valores familiares faz de sua vida uma trajetória em que tudo é carência e desolação. Uma vez que a personagem repete modelos de comportamento e recusa a fazer de si um ser original, a morte alcança Rosalina ainda em vida. Neste sentido, a vida resume-se em ser-para-a-morte e consiste em uma tarefa extenuante de riscos imprevisíveis.

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Biografía del autor/a

Evely Vânia Libanori, UEM
Passui graduação em Letras pela Universidade Estadual de Maringá (1988), mestrado em Letras pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1996) e doutorado em Letras pela Universidade Estadual Paulista - Júlio de Mesquita Filho (2006). Atualmente é professor efetivo da Universidade Estadual de Maringá. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literatura do século XX Currículo Lattes
Publicado
2008-06-19
Cómo citar
Libanori, E. V. (2008). <b>O ser-para-a-morte em Ópera dos mortos, de Autran Dourado</b&gt; - DOI: 10.4025/actascihumansoc.v29i1.119. Acta Scientiarum. Human and Social Sciences, 29(1), 23-30. https://doi.org/10.4025/actascihumansoc.v29i1.119
Sección
Literatura e Linguística