<b>Ética como filosofia primeira: sabedoria da paz/palavra em Lévinas</b> - doi: 10.4025/actascihumansoc.v34i1.12429
Résumé
O fio condutor deste estudo será o terceiro estágio do desenvolvimento intelectual de Lévinas, chamado período ético, desenvolvido, sobretudo, na obra Autrement qu’être ou au-delà de l’essence (1974). Mostraremos que a proposta filosófica de Lévinas consiste em uma tentativa de reconstrução da noção de subjetividade humana, perpassada por uma intriga ética entre o Mesmo e Outro, em que o Outro não se reduz ao Mesmo. Neste sentido, propomos uma ressignificação da razão e do seu papel, a partir de um fundamento primeiro e anterior ao Logos grego que é Ética. A razão passa, então, de uma postura de apreensão e domínio (amor a sabedoria) para uma condição de acolhimento (sabedoria da paz/palavra), desfazendo, assim, a ideia que a capacidade de conhecer implica apreensão e posse de dados. Defenderemos, portanto, que a ética tem a função de resgatar o sentido da razão e da filosofia, através de uma nova maneira de situar a subjetividade como responsabilidade por Outrem e não como anulação ou simetria deste pelo Mesmo.
Téléchargements
DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E DIREITOS AUTORAIS
Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade.
Os direitos autorais pertencem exclusivamente aos autores. Os direitos de licenciamento utilizados pelo periódico é a licença Creative Commons Attribution 4.0 (CC BY 4.0): são permitidos o acompartilhamento (cópia e distribuição do material em qualqer meio ou formato) e adaptação (remix, transformação e criação de material a partir do conteúdo assim licenciado para quaisquer fins, inclusive comerciais.
Recomenda-se a leitura desse link para maiores informações sobre o tema: fornecimento de créditos e referências de forma correta, entre outros detalhes cruciais para uso adequado do material licenciado.