<b>(Re) significando a solidariedade na velhice: para além de laços consanguíneos</b> - doi: 10.4025/actascihumansoc.v34i1.16182
Résumé
O envelhecimento da população brasileira vem promovendo alterações substanciais em múltiplas dimensões da vida e, particularmente, nas relações familiares e extrafamiliares. As aceleradas mudanças sociais impactam diretamente as configurações das famílias e produzem descontinuidades de afetos e solidariedades. À medida que a velhice se estabelece, os idosos reelaboram essas relações sob novas bases, ajustam-se às novas realidades, mas sem acomodações e avançam na construção e diversificação de novos laços e solidariedades, costurando cuidadosamente as diferenças internas entre filhos, netos, noras e genros, e projetando para outros espaços aquilo que entendem como perdido: carinho, afeto, atenção, respeito. Extrapolando as famílias consanguíneas, os idosos buscam os grupos de convivência, que exercem funções fundamentais não apenas por substituírem, em muitos casos, a já instalada ausência de familiares, mas também por preencherem espaços que a sociedade, de um modo geral, tem deixado vazios para quem envelhece.
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