<b>(Re) significando a solidariedade na velhice: para além de laços consanguíneos</b> - doi: 10.4025/actascihumansoc.v34i1.16182

  • Raimunda Silva D’ Alencar Universidade Estadual de Santa Cruz
Palavras-chave: interações sociais, laços afetivos, grupos de convivência, relações familiares

Resumo

O envelhecimento da população brasileira vem promovendo alterações substanciais em múltiplas dimensões da vida e, particularmente, nas relações familiares e extrafamiliares. As aceleradas mudanças sociais impactam diretamente as configurações das famílias e produzem descontinuidades de afetos e solidariedades. À medida que a velhice se estabelece, os idosos reelaboram essas relações sob novas bases, ajustam-se às novas realidades, mas sem acomodações e avançam na construção e diversificação de novos laços e solidariedades, costurando cuidadosamente as diferenças internas entre filhos, netos, noras e genros, e projetando para outros espaços aquilo que entendem como perdido: carinho, afeto, atenção, respeito. Extrapolando as famílias consanguíneas, os idosos buscam os grupos de convivência, que exercem funções fundamentais não apenas por substituírem, em muitos casos, a já instalada ausência de familiares, mas também por preencherem espaços que a sociedade, de um modo geral, tem deixado vazios para quem envelhece.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Raimunda Silva D’ Alencar, Universidade Estadual de Santa Cruz
Profa. Assistente da UESC-DFCH. Mestra em Sociologia Rural. Pesquisadora do Nucleo de Estudos do Envelhecimento. Ilhéus, Bahia
Publicado
2012-03-23
Como Citar
D’ Alencar, R. S. (2012). <b>(Re) significando a solidariedade na velhice: para além de laços consanguíneos</b&gt; - doi: 10.4025/actascihumansoc.v34i1.16182. Acta Scientiarum. Human and Social Sciences, 34(1), 9-17. https://doi.org/10.4025/actascihumansoc.v34i1.16182
Seção
Dossiê