<b>Os territórios funcional e simbólico na visão de jovens ligados a drogas do aglomerado Santa Lúcia, Belo Horizonte, Minas Gerais

  • Doralice Barros Pereira Universidade Federal de Minas Gerais

Resumen

A circulação de jovens no mundo do tráfico e do consumo de drogas pode constituir um eixo analítico profícuo para esclarecer mais e melhor as condições de dignidade humana em aglomerados urbanos metropolitanos. Os relatos foram colhidos por três pesquisadores em três sessões de conversação psicanalítica com 32 jovens traficantes em três regiões do aglomerado Santa Lúcia, de agosto a dezembro/2010 (GUERRA; FRANÇA NETO, 2012; GUERRA; PINHEIRO, 2011). A fim de resguardar os depoentes, procedemos somente agora à análise desses relatos, para verificar a percepção desses jovens quanto à apreensão do território, tanto funcional como simbólico, em seus movimentos e relações com a metrópole de Belo Horizonte e seus espaços imediatos. Para manter suas vidas e guardar laços e/ou distâncias em relação à rede do tráfico, sempre sob vigilância declarada e velada, os jovens adotam certas condutas e estratégias, prudentes e/ou ousadas, em seus deslocamentos, que comunicam discernimento e segurança. Elas se mostraram eficazes para alguns dos jovens que ainda se mantêm vivos mesmo face à presença da rede de drogas e tudo o que ela exige. Um circuito de incertezas iminentes se revela e pode levar ao desaparecimento de parte do grupo.

 

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Biografía del autor/a

Doralice Barros Pereira, Universidade Federal de Minas Gerais
Professor Associado II do Departamento de Geografia da Universidade Federal de Minas Gerais
Publicado
2014-08-22
Cómo citar
Pereira, D. B. (2014). <b&gt;Os territórios funcional e simbólico na visão de jovens ligados a drogas do aglomerado Santa Lúcia, Belo Horizonte, Minas Gerais. Acta Scientiarum. Human and Social Sciences, 36(1), 85-95. https://doi.org/10.4025/actascihumansoc.v36i1.21581
Sección
Geografia