<b>Ensinar Filosofia para ensinar a filosofar
Resumo
No presente artigo, toma-se para exame a querela inaugurada pela assertiva kantiana de que não se é possível ensinar filosofia, mas tão somente a filosofar. O objetivo é analisar a pertinência da questão, bem como a apropriação que dela se fez no contexto das discussões acerca do ensino de filosofia, o qual é preponderantemente calcado numa contraposição abstrata entre o pensar e o pensamento. A argumentação, aqui, recoloca em bases diferentes, não dicotômicas, as relações entre produto e produção intelectuais. Chama-se a atenção para o quanto esse reposicionamento é importante para o trabalho pedagógico em filosofia. Seria Kant um precursor das proposituras não diretivas em pedagogia? O pensador de Königsberg teria realmente invalidado a utilização do texto da tradição em sala de aula? Para exame da propositura de Kant, parte-se de seu contexto, as formulações contidas no Anúncio do programa de lições do semestre de inverno de 1765-1766.
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