<b>Os discursos sobre a homossexualidade brasileira no período colonial</b> - doi: 10.4025/actascilangcult.v35i2.19477
Resumo
Este artigo tem como objetivo analisar, de acordo com a perspectiva de uma arqueogenealogia, os discursos sobre a homossexualidade masculina no Período Colonial do Brasil e suas relações com a codificação moral da Metrópole cristã, segundo a hipótese de uma hierarquização entre práticas ativas e passivas nas trocas afetivas e sexuais do denominado pecado nefando. Parte-se, inicialmente, do arquivo greco-latino, interrogando-o em sua escansão entre uma virilidade ativa e uma passividade negativa e feminil. A partir daí, analisa-se o discurso sobre a homossexualidade masculina no Brasil, elegendo como corpus os documentos e discursos das Visitações e dos Processos do Tribunal do Santo Ofício no Brasil, fazendo notar a permanência de uma hierarquização entre atividade e passividade, muitas vezes tangenciada por discursos econômicos, étnicos, culturais e etários.
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