<b>Aberturas para vastos universos: contos completos de Flannery O´Connor</b> - DOI: 10.4025/actascilangcult.v31i1.5695

  • Cleide Antonia Rapucci UNESP

Resumo

Em Valise de Cronópio, Julio Cortázar compara o romance com o cinema e o conto com a fotografia, observando que um filme é uma ‘ordem aberta’, enquanto uma fotografia tem uma limitação prévia. A câmara abrange um campo reduzido, recorta um fragmento da realidade, fixando-lhe determinados limites, mas deixando entrever uma realidade muito mais ampla. Numa fotografia ou num conto de grande qualidade, prossegue Cortázar, o fotógrafo ou o contista sentem necessidade de escolher e limitar uma imagem ou acontecimento significativo, que atue no espectador ou no leitor como uma espécie de abertura que projete a inteligência ou a sensibilidade para muito além do argumento visual ou literário contido na foto ou no conto.

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Biografia do Autor

Cleide Antonia Rapucci, UNESP
Atualmente é Professor assistente doutor da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Tem experiência na área de Letras , com ênfase em Literaturas Estrangeiras Modernas. Atuando principalmente nos seguintes temas: Literatura Inglesa, Angela Carter, Romances carterianos, Fireworks, The Bloody Chamber and Other Stories e Personagens femininas. Currículo Lattes
Publicado
2009-03-03
Como Citar
Rapucci, C. A. (2009). <b>Aberturas para vastos universos: contos completos de Flannery O´Connor</b&gt; - DOI: 10.4025/actascilangcult.v31i1.5695. Acta Scientiarum. Language and Culture, 31(1), 105-107. https://doi.org/10.4025/actascilangcult.v31i1.5695
Seção
Resenhas

 

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