<b>Aberturas para vastos universos: contos completos de Flannery O´Connor</b> - DOI: 10.4025/actascilangcult.v31i1.5695
Résumé
Em Valise de Cronópio, Julio Cortázar compara o romance com o cinema e o conto com a fotografia, observando que um filme é uma ‘ordem aberta’, enquanto uma fotografia tem uma limitação prévia. A câmara abrange um campo reduzido, recorta um fragmento da realidade, fixando-lhe determinados limites, mas deixando entrever uma realidade muito mais ampla. Numa fotografia ou num conto de grande qualidade, prossegue Cortázar, o fotógrafo ou o contista sentem necessidade de escolher e limitar uma imagem ou acontecimento significativo, que atue no espectador ou no leitor como uma espécie de abertura que projete a inteligência ou a sensibilidade para muito além do argumento visual ou literário contido na foto ou no conto.Téléchargements
Metrics
DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E DIREITOS AUTORAIS
Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade.
Os direitos autorais pertencem exclusivamente aos autores. Os direitos de licenciamento utilizados pelo periódico é a licença Creative Commons Attribution 4.0 (CC BY 4.0): são permitidos o acompartilhamento (cópia e distribuição do material em qualqer meio ou formato) e adaptação (remix, transformação e criação de material a partir do conteúdo assim licenciado para quaisquer fins, inclusive comerciais.
Recomenda-se a leitura desse link para maiores informações sobre o tema: fornecimento de créditos e referências de forma correta, entre outros detalhes cruciais para uso adequado do material licenciado.