‘Quem não tem um amigo, mas tem um livro, tem uma estrada’: a fratura do colonialismo acadêmico por meio da obra Quarto de Despejo de Carolina Maria de Jesus

Palavras-chave: decolonialidade; literatura negra; currículo; poder.

Resumo

O objetivo deste artigo é compreender os elementos da escrita decolonial presentes na obra Quarto de despejo de Carolina Maria de Jesus, destacando a ‘fome de voz’ (Kilomba, 2019) e a ‘escrevivência’ (Evaristo, 2020) como mecanismo de resistência ao colonialismo acadêmico. O texto resulta de um esforço coletivo de pensar as contribuições das escrituras de autoras/es negras/os para uma Psicologia antirracista, feminista e cidadã, tendo como escopo a pesquisa bibliográfica. Nosso foco analítico está na aproximação dos elementos decoloniais presentes na obra Quarto de Despejo com os conceitos de ‘escrevivência’ e ‘fome de voz’ para pensar a colonialidade acadêmica brasileira que reverbera na ausência da literatura negra nos currículos da Psicologia e de outros cursos das Ciências Humanas.

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Publicado
2025-03-19
Como Citar
Silva Neto, L. L. G. da, Nascimento, F. E. de M., Campos, R. R., & Andrade, G. R. R. de. (2025). ‘Quem não tem um amigo, mas tem um livro, tem uma estrada’: a fratura do colonialismo acadêmico por meio da obra Quarto de Despejo de Carolina Maria de Jesus. Acta Scientiarum. Language and Culture, 47(1), e71420. https://doi.org/10.4025/actascilangcult.v47i1.71420
Seção
Literatura

 

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