<b>‘Um pensamento insone’: os perigos do símbolo em <i>Moby Dick</i>, de Herman Melville
Resumen
Este artigo investiga a instabilidade dos símbolos em Moby Dick, de Herman Melville, e o perigo que a leitura simbólica representa tanto para os marujos do Pequod, navio capitaneado por Ahab, quanto para os leitores do romance. Se Ishmael, por um lado, habita as fronteiras do texto e por isso converte-se na única testemunha possível do naufrágio, ou seja, aquela que apaga seus traços identitários para poder narrar o que vivenciou, Ahab, por outro lado, investe na suposta concretude dos símbolos e, assim, desfaz-se juntamente com a dissolução do sentido primeiro atribuído à busca pela baleia branca, Moby Dick. Com o naufrágio do Pequod, o símbolo explicativo submerge para dar lugar a uma textualidade errante.
Descargas
Metrics
DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E DIREITOS AUTORAIS
Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade.
Os direitos autorais pertencem exclusivamente aos autores. Os direitos de licenciamento utilizados pelo periódico é a licença Creative Commons Attribution 4.0 (CC BY 4.0): são permitidos o acompartilhamento (cópia e distribuição do material em qualqer meio ou formato) e adaptação (remix, transformação e criação de material a partir do conteúdo assim licenciado para quaisquer fins, inclusive comerciais.
Recomenda-se a leitura desse link para maiores informações sobre o tema: fornecimento de créditos e referências de forma correta, entre outros detalhes cruciais para uso adequado do material licenciado.