<b>O exercício do poder e a exclusão de indivíduos e de línguas da sociedade brasileira</b> - DOI: 10.4025/actascilangcult.v30i2.477
Resumen
Neste artigo abordaremos o modo como a implantação do bilinguismo, em meados da década de 1970, consistiu em um mecanismo de poder que buscou domesticar a diferença linguística existente entre os povos indígenas do Brasil, por meio da implantação do português. Os pressupostos teóricos da Análise de Discurso (AD) contribuíram para verificarmos as condições de produção e o contexto sócio-histórico em que o ensino bilíngue foi implantado. Junto a essa teoria temos, também, os estudos de Foucault (2005) que problematizam o modo como o poder se espalha por todas as instâncias da sociedade, excluindo determinados grupos e os aspectos culturais relacionados a eles, e os de Honório (2006) que discutem a implantação do bilinguismo no Brasil. É no cruzamento entre essas teorias que buscamos refletir sobre a problemática referente à implantação do bilinguismo, trazendo, como exemplo ilustrativo, um levantamento da situação linguística de um grupo de KaingangDescargas
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