O O estatuto juntivo de ‘nisso’: evidências formais e funcionais

Resumen

O objetivo deste trabalho é argumentar em favor do estatuto juntivo de ‘nisso’ em construções temporais, causais e contrastivas. Para tanto, tomamos dados contemporâneos de ‘nisso’ oriundos de enunciação falada, extraídos do Banco de Dados Iboruna, e os analisamos à luz de aspectos formais e funcionais, com o propósito final de evidenciar as propriedades que permitem qualificar ‘nisso’ como juntor. Filiando-nos a um quadro teórico que compreende a junção como dimensão universal da linguagem (Raible, 2001), em que convergem informações dos vários níveis de análise linguística, defenderemos que o modo de junção instaurado por ‘nisso’ se concretiza por meio da ‘referência’, com forte dependência contextual, o que é característico de juntores do paradigma adverbial (Neves, 2002; Blühdorn, 2008). Nessa perspectiva, assumindo ambas as vias metodológicas qualitativa e quantitativa, estarão em pauta questões relativas à própria composicionalidade de ‘nisso’ e questões relativas à construção complexa binária de que ‘nisso’ participa – ‘X, nisso Y’ - com a consideração de fatores inerentes ao modo de conexão, à referenciação encapsuladora de ‘nisso’, à ordenação e ao estatuto informacional das unidades articuladas, bem como à rede polissêmica envolvida.

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Publicado
2020-05-12
Cómo citar
Rocha, J. M. P., & Longhin, S. R. (2020). O O estatuto juntivo de ‘nisso’: evidências formais e funcionais . Acta Scientiarum. Language and Culture, 42(1), e50919. https://doi.org/10.4025/actascilangcult.v42i1.50919
Sección
Linguística

 

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