Vozes femininas decoloniais em Redemoinho em dia Quente, de Jarid Arraes

Résumé

Neste artigo desnudamos os contos de Redemoinho em dia quente (2019), de Jarid Arraes para reconhecermos as vozes decolonias que habitam as narrativas e ecoam resistência às violências cotidianas vivenciadas pelo ser mulher. Daremos especial atenção a três contos: ‘Cinco mil litros’; ‘Telhado quebrado com gente morando dentro’ e ‘Gesso’. Estes contos foram escolhidos porque compartilham a resiliência como modo de sobrevivência entre mulheres que subvertem seus destinos ao não aceitarem os abusos físicos, sexuais e financeiros e que, portanto, não se permitem colonizar.  Também é fundamental a este trabalho o reconhecimento da importância de vozes como a de Arraes, mulher, negra e nordestina no cenário literário contemporâneo. A voz de Jarid destaca-se, sobretudo, por sua tomada de posição e entendimento do seu fazer político através da sua literatura. Dentre as conclusões possíveis, a mais urgente é a necessidade de que cada vez mais vozes como a de Jarid Arraes ocupem o campo literário e tomem a cena ficcional brasileira: mulheres que fazem literatura com as feridas que carregam nos seus corpos e que com as marcas de suas ancestralidades, conquistam novos espaços.

Téléchargements

Les données sur le téléchargement ne sont pas encore disponible.
Publiée
2022-03-14
Comment citer
Leites, A. C., & Dalcin, C. (2022). Vozes femininas decoloniais em Redemoinho em dia Quente, de Jarid Arraes . Acta Scientiarum. Language and Culture, 44(1), e59758. https://doi.org/10.4025/actascilangcult.v44i1.59758
Rubrique
Litèrature

 

0.1
2019CiteScore
 
 
45th percentile
Powered by  Scopus

 

 

0.1
2019CiteScore
 
 
45th percentile
Powered by  Scopus