A IMPORTÂNCIA DAS PLANTAS MEDICINAIS NA ATENÇÃO BÁSICA: OFICINAS DE APRENDIZAGEM

  • Adriana Lenita Meyer Albiero UEM
  • Aline Veloso de Godoi Pereira UEM
Palavras-chave: Agentes comunitários de saúde, Oficinas de aprendizagem, Plantas medicinais.

Resumo

 

 

Segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de 80% da população faz uso de plantas medicinais para fins de tratamento, cura e prevenção de doenças, contudo é importante lembrar que tais drogas vegetais não estão isentas de provocarem efeitos colaterais em seus usuários. O uso indiscriminado e sem orientação pode levar a severos danos ao organismo, sem mencionar a prática da automedicação que é igualmente nocivaà saúde. Este trabalhoteve como objetivo desenvolver ações com a fim de modificar este quadro, capacitando Agentes Comunitários de Saúde de equipes ligadas a cinco Unidades Básicas de Saúdes do município de Maringá/PR, para o reconhecimento e uso correto de plantas medicinais. Foram realizados encontros e discussões sobre o uso de plantas na comunidade, elaborados material instrucional, realizadas oficinas de aprendizagem em que os agentes treinaram os modos de preparo mais utilizados popularmente e também visitas ao Museu Dinâmico Interdisciplinar da UEM, a fim de complementar a formação desses trabalhadores.Quinze encontros foram realizados, com o total de 202 participantes sendo estes os agentes comunitários de saúde, as farmacêuticas do Núcleo de Apoio a Saúde da Família e outros profissionais que compõe as equipes. Nesses encontros, 191 nomes populares de plantas medicinais foram mencionados, destes, 65 plantas foram valorizados e apresentados aos participantes do trabalho. Ações como esta, visam a capacitação do profissional da atenção básica a lidar com esse tema tão frequente nas comunidades, a fim de que possam atuar como um agente multiplicador das informações recebidas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Metrics

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Adriana Lenita Meyer Albiero, UEM
Departamento de farmácia farmacognosia

Referências

AKERELE, O. Summary of WHO guidelines for assessment of herbal medicines. Herbal Gram, v.28, p.13-19, 1993;

ALEXANDRE, R.F.; BAGATINI, F.; SIMÕES, C.M.O. Potenciais interações entre fármacos e produtos à base de valeriana ou alho. RevBras Farmacognosia, v. 18, p. 455 – 463, 2008;

ALVES, D.L.; SILVA, C.R. Fitohormônios: abordagem natural da terapia hormonal. São Paulo: Atheneu, 2003. 105p;

ARNOUS, A.H; SANTOS, A.S, BEINNER, R.P.C. Plantas medicinais de uso caseiro – conhecimento popular e interesse por cultivo; Revista Espaço para a Saúde, Londrina, v.6, n.2, p.1-6, jun.2005;

BERBEL, N.A.N. A metodologia da problematização e os ensinamentos de Paulo Freire: uma relação mais que perfeita. In: Berbel, NAN. Metodologia da problematização: fundamentos e aplicações. Londrina: Ed UEL; 1999b. p. 1 -28;

¬¬¬______________. A problematização e a aprendizagem baseada em problemas: diferentes termos ou diferentes caminhos? Interface, Botucatu, v. 2, n. 2, p. 139 – 154, fev/1998.

______________. As metodologias ativas e a promoção da autonomia de estudantes. Ciências Sociais e Humanas, Londrina, v.32, n.1, p. 25-40, jan/jn. 2011;

______________. Metodologia da problematização: fundamentos e aplicações. Editora UEL, Londrina, 1999. 196 p;

______________. Metodologia da Problematização: uma alternativa metodológica apropriada para o ensino superior. SEMINA: Ciências Sociais e Humanas, Londrina, v. 16, n. 2, Ed. Especial, p. 9-19, out. 1995.

BIONDINI, D.; PEDROSA-MACEDO, J.H. Plantas Invasoras encontradas na área urbana de Curitiba (PR). Revista Floresta, Curitiba, PR, v.38, n;1, jan/mar. 2008;

BORDENAVE, J.D.; PEREIRA, A. Estratégias de ensino aprendizagem. 4 ed., Petrópolis: Vorazes, 1982;

BORGES, T.S; ALENCAR, G. Metodologias ativas na promoção da formação crítica do estudante: o uso de metodologias ativas como recurso didático na formação crítica do estudante do ensino superior. Cairu em Revista, Salvador, ano 03, n. 4, p. 119 - 143, jul/ago 2014;

BRAGA, R.; CARVALHO, P. F. C. Recursos hídricos e planejamento urbano e regional. Rio Claro: Laboratório de Planejamento Municipal-IGCE-UNESP. 2003. p. 113-127;

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 971 de 3 de maio de 2006. Aprova a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde. Diário Oficial da União, 2006;

______. Secretaria de Atenção à Saúde. Cadernos de Atenção Básica: Práticas Integrativas e Complementares – plantas medicinais e fitoterapia na atenção básica. 156p; Brasília 2012;

COLOMBO, A. A; BERBEL, N.A.N. Aplicações da metodologia da problematização com o arco de Maguerez. Uma investigação no site de pesquisa Cadê. In: CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO PUCPR – PRAXIS: VI EDUCERE, 6., 2006. Curitiba. Anais eletrônicos. Curitiba: PUCPR, p. 3354 – 3363, 2006. Disponível em: <http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2006/anaisEvento/docs/PA-325-TC.pdf> Acesso em 07 de outubro de 2015;

_______________________________. A Metodologia da problematização com o Arco de Maguerez e sua relação com os saberes de professores. SEMINA: Ciências Sociais e Humanas. Londrina, v.28, n. 2, p. 121-146, jul./dez. 2007.

FARAH, B.F.; PIERANTONI, C.R. A utilização da metodologia de problematização no curso introdutório para a saúde da família do polo de capacitação UFJF. Revista APS, Juiz de Fora/MG, v.6, p.108-119, jul/dez, 2003;

LEITE, S. N.; SCHOR, N., Fitoterapia no Serviço de Saúde: significados para clientes e profissionais de saúde. Saúde em debate, Rio de Janeiro, v. 29, n. 69, p. 78-85, jan-abr., 2005;

MACIEL, MAM; PINTO, AC; VEIGA Jr, VF; GRYNBERG, NF; ECHEVARRIA, A. Plantas medicinais: a necessidade de estudos multidisciplinares. Quim. Nova, v 25, p 429-438, 2002;

MARINGÁ, Secretaria Municipal de Saúde. Programa a hora do chá: resgatando o poder das plantas. Cartilha, 2012. Disponível em <http://www2.maringa.pr.gov.br/sistema/arquivos/45981251817d.pdf> Acesso em 03 de dezembro de 2015;

OLIVEIRA, CJ; ARAÚJO, TL. Plantas medicinais: usos e crenças de idosos portadores de hipertensão arterial. Revista Eletrônica de Enfermagem, v 9, p. 93 – 105, 2007. Disponível em: <http://www.fen.ufg.br/revista/v9/n1/v9n1a07.htm>. Acesso em 13 de agosto de 2015;

PARANAGUÁ, TTB; BEZERRA, ALQ; SOUZA, MA; SIQUEIRA, KM. As práticas integrativas na Estratégia Saúde da Família: visão dos agentes comunitários de saúde. Rev Enfermagem UERJ, v.17(1), p.75 – 80, 2009;

RODRIGUES, A.C.S.; VIEIRA, G.L.C.; TORRES, H.C. A proposta da educação permanente em saúde na atualização da equipe de saúde em diabetes mellitus. RevEscEnferm USP, São Paulo, v. 44(2), p. 531-537, 2010.

SANTOS, M.C.; LEITE, M.C.L. A avaliação das aprendizagens na prática da simulação em enfermagem como feedback de ensino. Rev Gaúcha Enferm., Porto Alegre (RS), v.31, n.3, p.552-556, 2010;

SCHAURICH, D.; CABRAL, F.B.; ALMEIDA, M.A. Metodologia da problematização no ensino de enfermagem: uma reflexão do vivido no PROFAE/RS. Esc. Anna Nery, Rio de Janeiro, v. 11, n. 2, p. 318-324, junho/2007.

SCHWAMBACH K.H. & AMADOR T.A. Estudo da utilização de plantas medicinais e medicamentos em um município do sul do brasil. Latin American Journal of Pharmacy. v.26, n. 4, p. 602 – 608. 2007;

SILVA, M.I.G.; GONDIM, A.P.S.; NUNES I.F.S., SOUSA, F.C.F. Utilização de fitoterápicos nas unidades básicas de atenção à saúde da família no município de Maracanaú (CE). Rev. Bras de Farmacognosia, v.16, p.455 – 462, 2006;

SILVA, M.I.G.; Utilização de fitoterápicos nas Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSF) no município de Maracanaú-CE. Fortaleza/CE, 2003, 144p. Dissertação de Mestrado – Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2003;

TURRA, C.M.G.; ENRICONE, D.; SANT’ANNA, F.M.; ANDRÉ, L.C. Planejamento de ensino e avaliação. Porto Alegre: PUC, EMMA; 1975. 307p.

TYLER, R.W. Princípios básicos de currículo e ensino. Porto Alegre, Globo, 1974.

VEIGA Jr, V.F.; MACIEL, M.A.M.; PINTO, A.C. Plantas medicinais: cura segura? Quim. Nova, v 28, p 519 – 528, 2005.

Publicado
2016-06-13
Como Citar
1.
Meyer Albiero AL, Pereira AV de G. A IMPORTÂNCIA DAS PLANTAS MEDICINAIS NA ATENÇÃO BÁSICA: OFICINAS DE APRENDIZAGEM. arqmudi [Internet]. 13º de junho de 2016 [citado 6º de setembro de 2025];19(2-3):23-2. Disponível em: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ArqMudi/article/view/30055
Seção
Artigo Original em Educação Básica ou Superior