EFEITO DO POTENCIAL OSMÓTICO NA EMBEBIÇÃO DE HIDROGEL E SEMENTES DE SOJA

Palavras-chave: Ensino de Ciências, Botânica

Resumo

Os conteúdos teóricos das disciplinas de Biologia não deveriam ser desvinculados de práticas que permitam ao aluno uma vivência mais concreta com esse conteúdo, uma vez que é imprescindível para construção do conhecimento científico a observação dos fenômenos da natureza. Isso também se verifica quando se deseja estudar o conteúdo sobre germinação de sementes, principalmente, no que se refere à ação da água e os efeitos do seu potencial químico (potencial hídrico). O fenômeno de entrada de água na semente é definido como embebição. A embebição em sementes depende de diversos fatores, tais como o revestimento protetor das sementes e o potencial hídrico. Quando se trata especificamente do potencial hídrico, a embebição é afetada pela presença de solutos no meio. Dessa forma, esse trabalho visa ampliar a percepção dos alunos do ensino médio sobre a importância da água na germinação de sementes, bem como os efeitos do potencial químico da água (ou potencial hídrico) no processo de embebição e germinação. A montagem do experimento consistiu na imersão de sementes de soja e esferas de hidrogel em soluções de sacarose concentrações de 0M; 0,5M; 1M e 2M. Em cada tratamento foram utilizadas quatro sementes e quatro esferas de hidrogel dispostas sobre placas de Petri. O protocolo do experimento compreendeu a medida das massas inicias de cada grupo de sementes e de esferas de hidrogel e sua subsequente imersão na solução de sacarose por 90 e 180 minutos, seguida da determinação da massa final. A Embebição foi definida como a diferença entre a massa final após a imersão e a massa inicial. Os resultados demonstram que quanto maior a concentração de sacarose (menor potencial hídrico), menor é a embebição das sementes das sementes e das esferas de hidrogel.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Metrics

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Maria Aparecida Sert, uem

Depto de Biologia

Área de Botânica

Nelson Tadashi Kokubo, UEM

Depto de Biologia

Área de Botânica

Referências

ARRAIS, M. G.M; SOUSA, G.M.; MASRUA, M. L. A. O ensino de botânica: investigando dificuldades na prática docente. Revista da SBEnbio n.9 outubro de 2014

CARRAHER, D. W.; CARRAHER, T. N.; SCHLIEMANN, A. D.Caminhos e descaminhos no ensino de ciências. São Paulo: Ciência e Cultura, v. 37, n. 6, jun. 1986.

FEREIRA, A. G.; BORGHETTI, F.; Germinação: do básico ao aplicado. Porto Alegre, Artmed, 2004.

SILVA ET AL. (2015), AULAS PRÁTICAS COMO ESTRATÉGIA PARA O CONHECIMENTO EM BOTÂNICA NO ENSINO FUNDAMENTAL. HOLOS, Ano 31, Vol. 8

OLIVEIRA, R. A.; REZENDDE, L.S.; MARTINEZ. M. A.; MIRANDA, G. V. Influência de um polímero hidroabsorvente sobre a retenção de água no solo. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v.8, n.1, p.160-163, 2004.

KERBAUY, G. B. Fisiologia Vegetal - 2ª Ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan 2012

TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia de Desenvolvimento Vegetal. 6. Ed. Porto Alegre, Artmed, 2015.

Publicado
2017-11-23
Como Citar
1.
Sert MA, Kokubo NT. EFEITO DO POTENCIAL OSMÓTICO NA EMBEBIÇÃO DE HIDROGEL E SEMENTES DE SOJA. arqmudi [Internet]. 23º de novembro de 2017 [citado 6º de setembro de 2025];21(2):56-3. Disponível em: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ArqMudi/article/view/39051
Seção
ARTIGOS CONTENDO JOGOS MATEMÁTICOS ou PRÁTICAS DE LABORATÓRIOS