CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL FÚNGICA EM AMBIENTE CRÍTICO HOSPITALAR - UM RISCO IMINENTE NA UTI NEONATAL E PEDIÁTRICA
Resumo
Nos últimos anos, a incidência de infecções fúngicas têm aumentado, principalmente em ambientes hospitalares, onde os indivíduos estão mais debilitados e vulneráveis. Fato que garante maior relevância em ambientes críticos como as Unidades de Terapia Intensiva (UTI), sobretudo em público neonatal e infantil. A utilização de protocolos de monitoramento do ar ambiente são ferramentas extremamente úteis para mapear riscos e prever surtos de infecções fúngicas nesses ambientes. Este trabalho objetivou quantificar e identificar presuntivamente os fungos presentes no ar ambiente da UTI neonatal e pediátrica de um hospital filantrópico da região de Maringá. A metodologia aplicada foi a sedimentação passiva do ar sob placas de Petri com Ágar Sabouraud Dextrose posicionadas destampadas durante 15 minutos em locais específicos da UTI, foram realizadas 4 coletas em dois dias independentes. No total das coletas, 53 unidades formadoras de colônia foram encontradas. Os resultados obtidos demonstram a presença de células fúngicas e evidenciam que o mecanismo de ventilação forçada é uma importante ferramenta contra a disseminação de fungos anemófilos. Além disso, fungos integrantes do microbioma humano também foram encontrados, mostrando que os protocolos de desinfecção das mãos de profissionais e visitantes devem ser reforçados, visando diminuir a contaminação cruzada.
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Referências
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