Fauna de macroinvertebrados no Parque Estadual das Várzeas do rio Ivinhema- MS

  • Flávio Henrique Ragonha Universidade Estadual de Maringá
  • Rafael Prandini Tramonte
  • Alice Michiyo Takeda

Resumo

O conhecimento sobre a distribuição da biodiversidade brasileira, dentre elas a de macroinvertebrados aquáticos ainda são escassos e requer um maior número de inventários. O levantamento de dados juntamente com os padrões na distribuição das comunidades fornecerá uma melhor compreensão para estabelecimento de parques e unidades de conservação. O Parque Estadual das Várzeas do rio Ivinhema faz parte de um dos últimos trechos livres do impacto ocasionado pelas barragens de usinas hidroelétricas. Esse subsistema abrange diversos ambientes e funciona como refúgio para muitos animais, dentre estes os macroinvertebrados bentônicos. A comunidade zoobentônica agrupa diversos táxons como anelídeos, moluscos, crustáceos e principalmente larvas de insetos. Esta comunidade tem por característica refletir em sua composição as mudanças ocorridas nos ambientes aquáticos, devido sua pouca mobilidade. Portanto, o objetivo desse trabalho foi verificar a distribuição da comunidade de macroinvertebrados bentônicos em diferentes ambientes e regiões do Parque Estadual das Várzeas do rio Ivinhema- MS relacionando com fatores físicos e químicos da água.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Metrics

Carregando Métricas ...

Referências

Agostinho AA, Thomaz SM, Gomes LC. Conservação da biodiversidade em águas continentais do Brasil. Megadiversidade. Curitiba. 2005;1(1):70-78.

Behrend RDL, Takeda AM. Eight years of monitoring aquatic Oligochaeta from the Baía and Ivinhema Rivers. Brazilian Journal of Biology. 2009;69: 559-571.

Higuti J, Takeda AM. Spatial and temporal variation in densities of chironomid larvae (Diptera) in two lagoons and two tributaries of the upper Paraná River floodplain, Brazil. Brazilian Journal of Biology. 2002;62(4B):807-818.

Imap- Instituto do Meio Ambiente do Pantanal. Parque Estadual das Várzeas do rio Ivinhema; 2012. Disponível: http://br.viarural.com/servicos/turismo/parques-estaduais/parque-estadual-das-varzeas-do-rio-ivinhema/default.htm. Acesso em: 26/07/2013.

Junk WJ, Bayley PB, Sparks RE. The flood pulse concept in river floodplain systems. In: Dodge DP. (ed.) Proceedings of the Internation Large River Symposium. Canadian Special Publication of Fisheries and Aquatic Sciences. 1989;106:110-127.

Jackson, D. Protest: A Procrustean randomization test of community environment concordance. Ecoscience. 1995;2:297-303.

Legendre, P.; Legendre, L. Numerical ecology. Amsterdam: Elsevier. 1998. 853 p.

Montanholi-Martins MC, Takeda AM. Spatial and temporal variations of oligochaetes of the Ivinhema River and Patos Lake in the Upper Paraná River Basin, Brazil. Hydrobiologia. 2001;463:197-205.

Porej D, Hetherington TE. Designing wetlands for amphibians: the importance of predatory fish and shallow littoral zones in structuring of amphibian communities. Wetlands Ecology and Management. 2005;13:445-455.

Ragonha FH, Chiaramonte JB, Fontes Junior HM, Cunha ER, Benedito E, Takeda AM. Spatial distribution of aquatic Oligochaeta in Ilha Grande National Park, Brasil. Acta Scientiarum. Biological Sciences. Maringá. 2013a;35(1):63-70.

Ragonha FH, Pinha GD, Bilia CG, Silva, RG, Tramonte RP, Takeda AM. The influence of shoreline availability on the density and richness of Chironomid larvae in Neotropical floodplain lakes. Bioikos, 2013b. 27(2): 67-77.

Ragonha FH, Takeda AM. Does richness of Oligochaeta (Annelida) follows a linear distribution with habitat structural heterogeneity in aquatic sediments? Journal of Limnology. 2014, 73(1): 146:156.

Rocha, O. Perfil do conhecimento de biodiversidade em águas doces no Brasil. In: Lewinsohn TM, Prado PI. (ed.) Biodiversidade brasileira: síntese do estado atual do conhecimento. São Paulo: Ed. Contexto. 2002a. p. 65-169.

Rocha PC. Dinâmica dos Canais no Sistema Rio Planície Fluvial do Alto Rio Paraná, nas proximidades de Porto Rico-PR. [Tese - Doutorado em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais]. Universidade Estadual de Maringá, Maringá; 2002b.

Rosenberg DM, Resh VH. Freswater biomonitoring and benthic macroinvertebrates. New York: Chapman e hall. 1993. 448p.

Rosin GC, Oliveira-Mangarotti DP, Takeda AM, Butakka CMM. Consequences of dam construction upstream of the Upper Paraná River floodplain (Brazil): A temporal analysis of the Chironomidae community over an eight-year period. Brazilian Journal of Biology. 2009;69(2):591-608.

Silva JSV. Água de lastro e bioinvasão. In: Silva JSV, Souza RCCL. (Org). Água de lastro e bioinvasão. Rio de Janeiro: Interciência. 2004. p. 1-10.

Simberloff D. Invasive species. In: Sodhi NS, Ehrlich PR. (Eds.): Conservation biology for all. New York: Oxford University Press Inc. 2011. p.131-152.

Souza-Filho EE. Evaluation of the Upper Paraná River discharge controled by reservoirs. Brazilian Journal of Biology. 2009;69:707-717.

Stevaux JC, Takeda AM. Geomorphological processes related to density and variety of zoobenthic community of the upper Paraná River, Brazil. Zeitschrift Für Geomorphologie. 2002;129:143-158.

Takeda AM, Shimizu GY, Higuti J. Variações espaço-temporais da comunidade zoobêntica. In: Vazzoler AEAM, Agostinho AA, Hahn NS. (Eds.). A planície de inundação do alto rio Paraná. Maringá: EDUEM. 1997. p.157-178.

Takeda AM. Oligochaete community of alluvial Upper Paraná River, Brasil: spatial and temporal distribution(1987-1988). Hydrobiologia. 1999;412:35-42.

Takeda AM. Lansac-Tôha FA, Agostinho AA. Estudos ecológicos de longa duração: Reservatório de Itaipu e Planície Alagável do Alto Rio Paraná. Cadernos da Biodiversidade. 2002; 3(2).

Takeda AM, Fugita DS, Fontes JR.HM. Perspectives on exotic Bivalves proliferation in the Upper Paraná River floodplain. In Agostinho AA, Rodrigues L, Gomes LC, Thomas SM, Miranda LE. (eds). Structure and functioning of the Paraná River and its floodplain. LTER- Stie 6 (PELD-Sítio 6). Maringá: EDUEM. 2004. p.97-100.

Thomaz SM, Roberto MC, Lansac Toha FA, Lima AF, Esteves FA. Limnological characteristics of a sampling station Parana River and one of the lower Ivinheima River (PR, MS-Brasil). Acta Limnologica. Brasiliensia. 1992, 4:32-51.

Weatherhead MA, James MR. Distribution of macroinvertebrates in relation to physical and biological variables in the littoral zone of nine New Zealand lakes. Hydrobiologia. 2001;462:115-129.

Wentworth CK. A scale of grade and class terms for clastic sediments. The Journal of Geology. 1922;30:377-392.

Williams, WT. Hierarchical divisive strategies. In: W. T. Williams [ed.] Pattern analysis in agricultural science. CSIRO, Melbourne, Australia. 1976b. 346p.

Winfield IJ. Fish in the littoral zone: ecology, threats and management. Limnologica. 2004; 34:124-131.

PAMPLIN, P. A. Z. Bárbaras Invasões Biológicas 2006. Disponível: http://www.fapepi.pi.gov.br/novafapepi/ciencia/documentos/Barbaras_Invasoes_Biologicas.PDF. Acesso em: 26/07/2013.

Publicado
2014-08-20
Como Citar
1.
Ragonha FH, Tramonte RP, Takeda AM. Fauna de macroinvertebrados no Parque Estadual das Várzeas do rio Ivinhema- MS. arqmudi [Internet]. 20º de agosto de 2014 [citado 6º de setembro de 2025];18(1):28-2. Disponível em: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ArqMudi/article/view/24742
Seção
Artigo Original em Educação Básica ou Superior